Madeiras nobres: tipos de decoração para móveis, como cuidar e mais!

As madeiras nobre são provenientes de espécies de árvores mais duráveis que outras e melhores no quesito de qualidade. Destacam-se pela resistência contra ataques de fungos, insetos e umidade, e também por serem firmes, duras e densas.

São uma ótima aposta para quem deseja unir harmonia e beleza em um ambiente. Além de belas, esse tipo de madeira acompanha muita versatilidade, podendo ser aplicada em um projeto único, criado a partir de cores, texturas e cheiros diferentes. Qualquer espaço pode ser adaptado para o uso dessa matéria prima que idealiza uma proposta voltada para a natureza e ao mesmo tempo moderna e elegante.

Além do mais, pode ser utilizado para diferentes funções, a lista de coisas que se pode fazer com este material, é grande, e pode, sem muito esforço renovar um ambiente inteiro enchendo-o de requinte e sofisticação. Continue acompanhando o artigo para saber mais.

Além de já serem bonitas naturalmente, as madeiras nobre são muito versáteis e podem ser usadas para a fabricação de móveis e pisos, e também para a decoração de ambientes, tudo isso sem deixar o lugar com aspecto carregado.

Vale usar a imaginação e a criatividade para compor propostas atrativas e simpáticas. Confira algumas dessas possibilidades a seguir e também os cuidados necessários para mantê-las saudáveis e vistosas por mais tempo.

Quando o assunto é decoração de interiores, nem sempre o preço conta mais que tudo. É muito comum o barato acabar saindo caro demais na escolha de madeiras mais baratas durante a fabricação de móveis e afins. É muito importante optar por durabilidade e resistência, e essas são características marcantes das madeiras nobres.

Apesar disso tudo, também é relevante conhecer cada tipo de madeira nobre, suas cores, texturas e pensar em cada detalhe antecipadamente, por isso recomenda-se a contratação de um profissional especializado nessa área. Afinal, o mais importante é o resultado final e a garantia de que haverá harmonia no ambiente.

Os móveis feitos de madeira nobre, tendem a ser mais lisos e brilhosos por causa das características naturais próprias da madeira. Unindo isso e a durabilidade, é a combinação perfeita para investir em móveis amadeirados. Existem propostas que incluem desde móveis para quartos, salas e até cozinhas inteiras, além de pias para lavabos. Se a ideia não é focar em móveis completos, é possível mudar pequenos detalhes e combinar com cores mais claras e sutis.

Para o piso, também se aplica o mesmo conceito dos móveis na hora de escolher o tipo certo de madeira, mas é necessário um pouco mais de atenção e cuidado pois os pisos são frequentemente expostos a àgua. Então, o melhor a se fazer é optar pela espécie de madeira nobre que seja mais resistente a umidade.

Já para a àrea externa, alguns tipos de madeira exalam um odor característico ideal para espantar insetos e mantê-los longe de casa. Sendo assim, pode-se dizer que existe um tipo certo de madeira nobre para cada espaço, portanto, o mais indicado é pesquisar e adaptar conforme a sua necessidade, atentando-se sempre para que haja concordância e combinação, para que dessa maneira o local não fique pesado ou escuro demais, dependendo a cor da madeira utilizada.

Apesar de serem muito resistentes a água, não é necessário exagerar na hora de limpar móveis e pisos feitos de madeira nobre. Basta passar um pano úmido e pronto. Produtos a base de silicone são os mais indicados para ajudar na limpeza mais pesada. Já os que contém álcool podem danificar a madeira, portanto, é recomendado deixá-los de fora. Dessa modo, é possível extender a sua vida útil por mais tempo.

No Brasil, existe uma gama de espécies diferentes de madeira nobre. Há pouca diferença entre elas, a não ser pelas cores, tamanhos das árvores e odores, mas a qualidade mais cobiçada prevalece entre todas, que é a resistência excepcional. Algumas estão extintas, portando são protegidas por lei. Contine lendo este artigo para conhecer essas espécies e entender sobre elas.

O Pau-Brasil, também conhecido como Pau-de-Pernambuco, é uma árvore nativa da Mata Atlântica que pode chegar até quinze metros de altura. E, além do corte para a obtenção de madeira, também é extraído uma resina vermelha, muito utilizada como tintura para tecidos. É uma das espécies vulneráveis e ameaçadas de extinção.

O Cedrinho é encontrado na Floresta Amazônica, Acre, Amapá, Mato Grosso, Rondônia e Pará. Também recebe o nome de Bruteiro. A madeira dessa árvore é muito leve, de forma a ser muito utilizada em coberturas de casas e forros, e o cheiro dela é imperceptível.

Além disso, é muito boa para trabalhos manuais como: serrar, furar, lixar, etc. Outra vantagem dessa espécie é a sua secagem rápida, fazendo dela uma boa opção para a construção de decks ao ar livre.

A Acácia pertence a família das leguminosas-mimosas, Acácia Dialbata, e é caracterizada por possuir muitos espinhos e ser muito rica em resinas naturais. Assim como a Cedrinho, é de fácil manuseio e também muito flexível.

A madeira proveniente da Acácia é extremamente valorizada pela sua cor marrom caramelado que exalta a beleza de qualquer ambiente.

A Jequetibá é uma das maiores árvores da flora brasileira, podendo atingir até cinquenta metros de altura, por isso, o seu nome é originário do tupi-guarani e significa "gigante da floresta". Os sulcos que se encontram no interior do seu tronco, contém propriedades desinfetantes e adstringentes.

A madeira desta árvore é consideravelmente pesada, além disso, possui acabamento fino com superfície lisa e pouco brilho.

A Peroba-Rosa, também conhecida como Peroba-Comum, pertence a família das apocináceas. Seu desenvolvimento é relativamente lento e chega a atingir trinta metros de altura. A madeira fornecida pela Peroba pode ser da cor rosa ou alaranjado.

Embora seja muito usada na carpintaria na fabricação de móveis pesados, escadas e outros objetos, é mais utilizada na construção de embarcações marítimas por dificilmente ser atacada por gusanos, uma espécie de larvas de mariposas.

Além das espécies de madeiras nobres brasileiras citadas anteriormente, existem outras que podem ser encontradas no país, bem como em outros lugares, que vale a pena mencionar. Cada qual com seu estilo e beleza, que podem agradar até os gostos mais requintados e compor projetos extravagantes. Continue acompanhando.

A madeira da árvore Ipê é procurada principalmente pela sua beleza e pelo fino acabamento, além disso, ela pode ser usada para segurar estruturas mais pesadas. Popularmente conhecida pela dureza da madeira, inclusive, a palavra "ipê" significa casca dura em tupi-guarani. É possível comparar a densidade do Ipê com a do aço.

A Jatobá pertence ao gênero Hymenaea e pode atingir até quarenta metros de altura. Apresentando alta qualidade e resistência, a madeira da árvore Jatobá, pode ser utilizada na construção civil, pois é uma excelente matéria prima para caibros e vigas. Além do mais, destaca-se pelo acabamento elegante e charmoso, perfeito para a fabricação de assoalhos, tacos e móveis finos.

Pode ser denominado de Cedro-Rosa, Cedro-Vermelho ou Cedro-Branco. Sua coloração varia do bege escuro ao castanho avermelhado. A madeira da árvore de Cedro tem textura grossa, porém é muito leve e exala um cheiro agradável. É indicada para partes internas, mas é usada, principalmente, na fabricação de folhas, embalagens, molduras e instrumentos musicais.

Proveniente de árvores da família das Meliaceae. O nome Mogno é utilizado para determinar madeiras originalmente tropicais que possuem coloração castanho-avermelhada e elevada densidade. Muito procurada para trabalhos de marcenaria, decoração e entalhes, pelo fácil manuseio.

É também utilizada na fabricação de instrumentos musicais, como o violão, graças a sua baixa velocidade de transmissão de som.

A espécie mais conhecida do grupo de árvores do gênero Dalbergia é a Jacarandá-da-Baía, que pode chegar até doze metros de altura. É considerada a madeira mais bonita e valiosa do Brasil. Foi muito explorada na época do Brasil Colonial, atualmente está protegida por leis ambientais e é classificada como rara e cara. A sua principal característica é a resistência a cupins, vespas e outros insetos que se alimentam de madeira.

Provavelmente você já deve ter ouvido falar em madeira nobre e madeira de lei. E também já deve ter se perguntado se existe diferença entre as duas, e a resposta é não, não há diferença porque as duas simplesmente são o mesmo material, ou seja, o mesmo tipo de madeira forte e duradoura.

Sabe-se que pelas suas características notáveis de resistência e durabilidade, são chamadas de madeiras nobre, mas você sabe por que elas também recebem o nome de madeira de lei? Veja a seguir.

O termo "madeira de lei" surgiu em meados do século XVIII, na época do Brasil Colonial. Nesse período alguns tipos de árvores já estavam ficando escassas graças a extração em excesso pela população em geral ou por contrabandistas que atracavam navios na costa do país. Dado que o material era muito bem visto pelos portugueses, mostrou-se necessário a criação de uma estratégia eficiente para controlar as derrubadas dessas árvores.

Partindo deste presuposto, a Coroa instaurou uma lei que protegia as espécies de árvores mais fortes, que desse momento em diante, só poderiam ser derrubadas pelo governo ou com uma autorização do mesmo. Essas madeiras eram utilizadas na construção de navios e ferrovias. A primeira espécie a ser monopolizada foi o Pau-Brasil.

Após a independência do Brasil, as leis ou regras estipuladas pela Coroa, deixaram de ser válidas. Portanto, "madeira de lei" passou a ser somente uma expressão. Porém, atualmente existem outras leis que foram criadas com o intuito de proteger as árvores, tanto de florestas quanto de terrenos e espaços particulares.

Por isso, é necessário uma autorização do município para a remoção de árvores. Mesmo assim, aquelas que entram para a lista de espécies ameaçadas de extinção não podem ser derrubadas sob qualquer pretexto.

Antes de ficarem bonitas e prontas para o uso, as madeiras nobres passam por um longo processo, pois o crescimento das árvores é lento, e quanto mais antigas, mais duras, portanto, mais firmes e fortes. Visto que, sua qualidade é superior a madeiras comuns, a faixa de preço também é diferente. Acompanhe para entender melhor.

Dadas as características de condições superiores das madeiras nobre, destacando mais uma vez a sua durabilidade, conclui-se que tendem a ser mais caras. Os valores variam de 80 a 170 reais por tábuas, em média. Umas espécies são mais cobiçadas que outras, como por exemplo, o Mogno, que está entre os mais atrativos. Porém, o valor final pode variar de acordo com o projeto, dimensões, recortes e entalhes.

Não é muito difícil encontrar este produto no Brasil, pois as madeireiras em geral oferecem uma variedade grande de madeiras, sejam elas nobres ou não. Há casos em que as espécies são vendidas com pronta entrega, mas algumas precisam ser previamente encomendadas.

As cores deste tipo de madeira podem variar de acordo com a espécie, mas, em geral, costuma ser bem vívida e marcante, indo do bege-amarelado ao amarelo e do vermelho ao marrom escuro. Já a superfície, é lustrosa e lisa.

Sendo assim, é possível identificar se uma madeira é ou não nobre, a partir destas características, pois as madeiras mais comuns e brancas apodrecem facilmente e não são bonitas visualmente.

Como já mencionado anteriormente, a madeira nobre é amplamente usada na construção civil para a fabricação de vigas, caibros, andaimes, forros, pisos, decks e artigos de construção em geral. Muito comum também em projetos de móveis finos, itens de decoração, molduras, embalagens, folhas de diversos tipos e instrumentos musicais.

Uma espécie de árvore nobre pode viver por centenas de anos na natureza por causa da sua densidade que a torna mais forte e sadia. E essa garantia de sobrevivência pode ser extendida ainda mais, mesmo depois de ser derrubada, seguindo uma rotina de cuidados básicos essenciais, visando manter além da saúde, o brilho e o polimento.

Conforme o alburno - que é uma camada macia e clara localizada em torno do tronco - diminuí, este dá lugar ao cerne, que por sua vez, é a parte que fica no núcleo do tronco. O cerne produz substâncias químicas que expelem fungos e insetos, o que acaba por proteger a madeira, que fica cada vez mais dura e escura.

Elas também se tornam mais resistentes a umidade por conta deste processo, pois quanto mais dura e densa a árvore fica, consequentemente é menos exposta a danos externos. Essas são características naturais dessas espécies que garantem a vida longa e saudável da madeira.

Conforme já dito, um investimento em um projeto pode se tornar caro demais quando se opta pelo material mais em conta. O ideal é pesquisar e colocar na ponta do lápis se compensa ou não investir pensando a longo prazo. Recomenda-se esta analise prévia, pois um material com qualidade inferior pode não durar por tempo suficiente.

As madeiras nobre ou de lei são garantia de qualidade e durabilidade do começo ao fim de qualquer obra. É possível utilizá-las para construções inteiras, desde pisos e assoalhos a paredes e coberturas. Bem como para reformas pequenas que visam a elevação de um lugar que não tinha vida para um ambiente alegre e harmônico.

Sendo assim, quando se trata de móveis, a preocupação não é diferente. Existem móveis fabricados de madeira nobre extremamente antigos que podem ser considerados verdadeiras relíqueas, portanto, a durabilidade já é uma questão bastante esclarecida. As diversas espécies de madeira citadas revelam uma grande variedade de cores e texturas, ou seja, há um leque gigante de opções. Depois, é só se inspirar em diferentes modelos de móveis, usar a imaginação e fazer combinações no espaço que tiver disponível.

Por fim, vale lembrar que pode-se usar e abusar dos móveis e decorações amadeiradas, pois trazem consigo muita sofisticação e charme. Recomenda-se também apostar em tintas com cores mais neutras para deixar o lugar mais aconchegante.