Como plantar chuchu: na terra, no vaso, suas características e mais!

Em geral, o chuchu é descrito como um alimento sem sabor e, portanto, desprezado por muitas pessoas. Entretanto, esse tipo de postura ignora os inúmeros benefícios do vegetal para a saúde, visto que o chuchu é rico em vitaminas, em fibras e possui efeito diurético, o que beneficia os rins.

Nos últimos tempos estes benefícios vêm sendo descobertos. Então, o chuchu passou a ser incorporado na dieta das pessoas e muitas se sentem curiosas quanto ao seu cultivo, em especial se ele pode ser feito em residências. Essa resposta é positiva, mas tudo depende das condições climáticas, do solo e do espaço para a cultura.

Assim, ao longo do artigo serão esclarecidos alguns aspectos gerais sobre como cultivar o chuchu, os cuidados que a planta demanda e os tipos existentes da hortícola. Para saber mais a respeito disso e começar a sua horta de chuchu, continue a leitura do artigo.

O cultivo do chuchu é bastante simples. Trata-se de uma planta com poucas exigências, que se adapta bem a climas quentes e apresenta bom crescimento em solos úmidos. Além disso, precisa de suportes para crescer adequadamente visto que é uma parreira. A seguir, estes aspectos serão comentados. Continue a leitura.

Plantar o chuchu em vasos pode ser uma boa opção para quem deseja realizar o cultivo em residências e não possui um quintal para isso. Então, basta escolher um vaso de tamanho médio e ele será capaz de fornecer o espaço adequado para o crescimento do chuchuzeiro.

No caso do cultivo domiciliar, é interessante observar se a planta está em um local que favorece o seu crescimento em termos de luz solar e se o vaso possui um bom sistema de drenagem, visto que o chuchu é favorecido por solos úmidos, mas o excesso de água apodrece os brotos da planta.

O chuchu deve ser plantado preferencialmente em locais com boa luminosidade, visto que o legume depende de uma boa exposição solar para um crescimento saudável. Porém, situações de sombra parcial também podem ser consideradas. O mais importante é garantir que o chuchu possua algum tipo de acesso à luminosidade.

Entretanto, sobre as situações de meia sombra é válido pontuar que as plantas jovens se dão bem com este cenário. Mas em longo prazo a situação pode mudar e o chuchu pode acabar precisando de maior incidência de raios solares. Logo, isso deve ser considerado no plantio.

Em termos de clima, é possível destacar que o chuchu tem mais facilidade de adaptação às temperaturas elevadas. Logo, regiões com climas quentes favorecem o seu cultivo, especialmente se as áreas em questão contarem com uma boa umidade do ar. Em termos de números, a temperatura ideal para o chuchu varia entre 20°C e 27ºC.

Vale citar que as temperaturas baixas não são suportadas pela hortícola e, portanto, o cultivo nunca deve ser iniciado durante o inverno. O momento ideal para o plantio é a transição entre o inverno e a primavera.

O chuchu gosta de solos úmidos. Portanto, a rega se mostra uma parte importante do seu cultivo. Mas é importante destacar que o excesso pode acabar prejudicando a planta. Assim, o vegetal precisa ser regado com alguma constância, mas solos encharcados precisam ser evitados a qualquer custo.

O segredo nesse caso é estabelecer um equilíbrio hídrico e evitar situações extremas. Como o chuchu é uma planta favorecida por temperaturas mais elevadas, não regar com constância pode tornar o solo seco. Então, tenha atenção a essas questões para manter a umidade adequada do solo.

Quando se fala sobre o solo ideal para o cultivo do chuchu, primeiramente, é preciso citar que o vegetal gosta de solos com uma boa drenagem. Além disso, eles precisam ser férteis e apresentar riqueza de matéria orgânica para que a planta cresça saudável.

Outro aspecto que precisa ser destacado sobre o solo está ligado ao pH. Isso acontece uma vez que o cultivo do chuchu deve ser evitado em solos ácidos. É sempre preferível priorizar locais com um pH entre 6 e 8, o que facilita bastante na manutenção da saúde da planta.

Para que o chuchu seja plantado em um solo adequado, ele precisa ser rico em fósforo. Isso favorece o desenvolvimento das raízes. Além disso, outro substrato que deve estar no solo para um bom cultivo também precisa ser rico em potássio, nutriente essencial para a planta.

Em termos de adubação de cobertura, é possível citar que ela deve ser aplicada mensalmente, em especial quando a haste principal da parreira começar a apresentar crescimento. Outro período no qual a adubação se faz muito importante é durante o florescimento da planta. Caso a cultura dure mais de um ano, será preciso aplicar nitrogênio.

A manutenção do chuchu depende de regas constantes, mas as inundações devem ser evitadas. Este é o aspecto essencial para o cultivo, visto que a umidade precisa ser conservada para que a planta se desenvolva e como o chuchu é favorecido por climas quentes, isso pode ser um desafio e algo que exige muita observação.

Isso acontece, principalmente, ainda nos primeiros meses de vida da planta, visto que o chuchu pode chegar a não florescer devido ao excesso de umidade, que é negativo para os brotos e pode provocar o seu apodrecimento.

A poda do chuchu pode ser dividida em três grupos: a de formação, que deve acontecer dois meses após a plantação; a de manutenção, que acontece durante o período de frutificação; e a poda de inverno. Cada uma com o objetivo de favorecer um aspecto da planta.

Assim, a poda de formação possibilita o desenvolvimento da haste principal. A de manutenção, por sua vez, retira as ervas daninhas e elimina os rebentos frágeis e os sinais de velhice. Por fim, a poda de inverno é realizada após o fim da colheita e elimina as lianas que começaram a secar.

O chuchu é uma trepadeira herbácea. Isso significa que ele cresce em ramas que atingem até 15m de comprimento. Dessa forma, a planta precisa de suportes para crescer e, em geral, é cultivada próxima a cercas e caramanchões. Entretanto, devido à presença das gavinhas, o chuchu também pode ser plantado em residências, desde que próximo a árvores ou muros nos quais possa “se agarrar”.

Vale citar também que a parreira de chuchu pode produzir por cerca de 10 anos. Mas, em geral, a planta é cultivada por 2 ou 3 anos no máximo como forma de assegurar uma produtividade mais alta.

Em geral, o chuchuzeiro não é muito afetado por doenças. Mas é possível observar que algumas, já comuns em espécies de cucurbitáceas, podem causar prejuízos à cultura e ocasionar a parada da produção. Entre essas doenças é possível citar antracnose, o oídio e a mancha de leandria.

No que se refere às pragas, as mais comuns são os grilos, os ácaros, os nematóides, os besouros, as lagartas e as brocas. Todos atacam estruturas como as folhas e os caules, causando a destruição e fazendo com que a produção precise ser pausada para os devidos cuidados com as parreiras.

O chuchuzeiro possui flores brancas e pequenas, das quais nascem frutos ovais, nas cores creme, verde claro ou verde escuro. Independente da cor, todos eles possuem a polpa dura e alguns podem conter espinhos. Vale ressaltar que o florescimento acontece após 80 dias do plantio e marca um período de alta produtividade da planta.

Os frutos, por sua vez, são ricos em água, chegando a 95% na sua composição. Devido aos fatos destacados, a nutrição vegetativa é essencial para assegurar que o abortamento dos frutos e flores não aconteça, garantindo a produtividade.

Embora o plantio do chuchu seja simples, podendo ser feito na terra ou na água, existem alguns cuidados específicos. Geralmente esses cuidados estão ligados ao espaçamento, cuja distância média entre um pé e outro depende de alguns fatores. A seguir, estes aspectos serão aprofundados. Para saber mais, continue a leitura.

Enterrar a metade do chuchu no solo ou no vaso é uma das principais técnicas usadas para o plantio do vegetal. Entretanto, existem alguns pontos de atenção no procedimento que devem ser observados para evitar erros. Primeiramente, é importante assegurar que o chuchu não fique completamente enterrado, o que favorece o apodrecimento.

Em geral, esse processo é feito em um local escuro e o vegetal é deixado dessa forma por duas semanas. Então, quando o broto atinge entre 10 e 15cm de altura basta transferi-lo para o seu local definitivo se atentando às questões descritas.

Nesse método, a escolha do chuchu é bastante importante. Quando o legume adquire uma coloração amarelada, isso significa que ele está pronto para a germinação e, portanto, será possível plantá-las meio imersas na água. Então, é necessário deixá-lo em um local com incidência de luz solar e boa ventilação até que germine. Em geral, o processo leva 10 dias.

Após esse tempo, o chuchu começará a mostrar algumas raízes. Então, ele pode ser colocado na água, onde deve ser mantido até que comece a haste principal nasça. Após essa etapa, o chuchu pode ser transplantado para a terra.

O chuchu semente é um fruto obtido na própria plantação e pode ser usado para o plantio do chuchuzeiro. Entretanto, essa técnica demanda produtores mais experientes e que possuam matrizes já selecionadas, bem como frutos mais sadios do que aqueles presentes em um cultivo iniciante.

Isso acontece porque os chuchus sementes usados para o plantio precisam ser bem formados. Logo, as suas culturas precisam seguir alguns critérios rigorosos para assegurar uniformidade. Além disso, elas precisam estar livres de doenças, pragas e ser constantemente produtivas. Caso contrário, a técnica tende a não funcionar.

O espaçamento utilizado no plantio dos chuchus é entre 5 e 7m. Entretanto, isso não é uma unanimidade entre os horticultores e alguns diminuem essa distância entre as plantas, aderindo às médias de 3 ou 4m de separação.

O importante nesse caso é avaliar o espaço para o cultivo e considerar o tamanho da planta. Como se trata de uma trepadeira herbácea, o chuchuzeiro pode chegar a cobrir árvores e muros grandes, visto que as suas ramas atingem até 15m de comprimento. Logo, o espaçamento deve ser pensado com base nessa informação e considerando que o chuchu precisa de suportes.

O chuchu é uma trepadeira herbácea que precisa de sustentação para crescer. Apesar de ser visto como um alimento pouco palatável traz diversos benefícios à saúde, de modo que atualmente tem sido incluído em dietas que visam uma alimentação balanceada, com fibras e vitaminas. Veja mais sobre isso a seguir.

O chuchu pertence à família das Curubitáceas e é uma trepadeira herbácea. Assim, normalmente cresce em muros, paredes e cercas, o que possibilita que as suas estruturas possam se fixar, fornecendo o suporte necessário para o bom crescimento do vegetal.

Além disso, é possível afirmar que o chuchu é uma hortícola de fácil digestão, com alto teor de fibras e poucas calorias, o que tem feito com que ele seja cada vez mais acrescentado em dietas alimentares com o foco no equilíbrio. Outro ponto que favorece essa questão é a sua riqueza em nutrientes como o potássio e o fósforo.

Entre os principais nutrientes apresentados pelo chuchu é possível destacar o potássio, o cálcio e o fósforo. Além disso, o legume ainda possui niacina e as vitaminas A e C. Embora isso deixe claros os benefícios do chuchu para a saúde, ainda é interessante destacar a riqueza de água da hortícola, cerca de 95% da sua composição.

Dessa forma, ele possui propriedades diuréticas e, por vezes, é incluído na alimentação como forma de prevenir a ocorrência de doenças renais. Outro ponto no qual o chuchu impacta positivamente a saúde é a regulação do trânsito intestinal devido à presença das fibras.

A época de colheita do chuchu é variável e está condicionada à variedade da planta escolhida e às condições climáticas da região. Dessa forma, ela pode ser iniciada após 90 dias após a plantação ou pode se estender até 120 após o início do cultivo.

Portanto, alguns indicadores devem ser observados nesse processo. Um bom sinal de que o chuchu está pronto para ser colhido é a abertura das flores. Após essa abertura, basta esperar duas semanas para dar início à colheita, que deve acontecer quando os vegetais ainda estão tenros para garantir maior qualidade.

Embora o chuchu verde seja o mais comum e consumido no Brasil, o vegetal conta com algumas variações que possuem características distintas e trazem outros benefícios para a saúde. Dessa forma, as especificidades de cada uma delas serão abordadas na próxima seção do artigo. Continue a leitura para saber mais.

Também conhecido como mini-chuchu, o chuchu branco é a menor das espécies. É rico em fósforo, magnésio e minerais que ajudam no fortalecimento dos ossos, bem como no combate a doenças como a osteoporose. Devido às boas quantidades de vitamina C e zinco presentes na sua composição, o chuchu branco também atua para aumentar a imunidade.

Em geral, costuma ser usado em conservas, especialmente como picles. Também pode aparecer em algumas saladas e para fazer massas de nhoque vegetariano ou vegano. Outro uso culinário é a fabricação de chips assados.

O chuchu verde é o mais conhecido no Brasil. Também é conhecido pelo nome de machucho e possui tamanho médio, além de contar com espinhos na casca. É possível afirmar que ele é mais rígido que as demais espécies. Em termos nutricionais, o chuchu verde é fonte de ferro, potássio, zinco, ferro, magnésio e fósforo.

Outros aspectos que merecem destaque é o seu baixo teor calórico, o que faz com que o vegetal seja excelente para auxiliar em dietas de emagrecimento. A sua versatilidade faz com que ele possa estar presente em vários pratos distintos, se tornando um excelente acompanhamento.

O chuchu-mamute, ou chuchu preto, é a maior das espécies do legume. Possui coloração mais escura na casca e conta com espinhos. Em geral, a sua composição é mais rígida que a dos demais e a casca tem grande concentração de zinco e de vitamina C. Além disso, o ácido fólico também é encontrado em abundância no chuchu-mamute.

Os nutrientes em questão trazem benefícios para a saúde da pele e dos cabelos, além de ajudar a reduzir a oleosidade dos tecidos de forma geral. Atualmente, ele tem crescido no mercado brasileiro e tem sido cada vez mais usado na cozinha.

Neste artigo apresentamos informações gerais e dicas de como plantar chuchu, e já que entramos nesse tema, também gostaríamos de apresentar alguns de nossos artigos de produtos de jardinagem, para que você cuide cada vez melhor de suas plantas. Confira abaixo!

Apesar de ser considerado por algumas pessoas um alimento sem apelo, o chuchu traz diversos benefícios para a saúde a depender da variação consumida. Logo, pode auxiliar desde a pela ao funcionamento do intestino, mostrando que o seu consumo deveria ser mais difundido.

Exatamente por essas características nos últimos anos o chuchu passou a ser incluído em dietas voltadas para o emagrecimento e também para propósitos de manutenção da saúde. Portanto, muitas pessoas têm se mostrado curiosas a respeito do cultivo da planta, que é bastante simples.

Portanto, quer se fale sobre o plantio em vasos ou no solo, o chuchu não é muito exigente. Com luminosidade adequada, adubação e irrigação correta, a planta tem tudo para se desenvolver e dar bons frutos durante um período prolongado.