Cidade de Goiás: pontos turísticos, história, hotéis e mais!

Os espaços culturais e museus não só preservam a sua história, mas também guardam a história de seus construtores idealizadores. Eleita como patrimônio histórico em 2011, a Cidade de Goiás nos reserva muito mais belezas e encantos da velha capital de Goiás. Seja seus espaços artísticos ou os velhos casarões do século XVIII e XIX, tudo pode encantar aos viajantes de primeira viagem.

Veja a seguir, os principais pontos turísticos e dicas para aproveitar a sua viagem na Cidade de Goiás.

A Cidade de Goiás possui diversos pontos turísticos, sejam eles culturais ou voltados também ao lazer. Confira a nossa lista de melhores locais para você conhecer na cidade e informações para planejar a sua viagem.

A procissão do fogaréu é um festejo brasileiro que ocorre tradicionalmente na madrugada de quarta para quinta-feira santa. O festejo foi introduzido na Cidade de Goiás em 1745 pelo padre espanhol Perestelo de Vasconcelos. No início a procissão era uma forma de penitência em que os pecadores pagavam pelos pecados, mas com o decorrer do tempo virou uma festa em lembrança a prisão de Jesus Cristo.

O festejo sofreu uma ligeira parada, entretanto retomou na década de 1960 por iniciativa da Organização Vilaboense de Artes e Tradições- OVAT. A procissão tem início à meia-noite partindo da igreja da Boa Morte. Toda a procissão é acompanhada por 40 homens vestidos de farricocos que é o nome dado aos homens vestidos de uma túnica comprida e de um capaz em forma de cone e pontiagudo cobrindo os rostos e seguem em procissão descalço com uma tocha em uma das mãos.

Os homens passam por diversos pontos turísticos passando pela ponte do Rio Vermelho, onde se encontra a casa e o museu Cora Coralina e vão até a igreja São Francisco de Paula. Durante todo o percurso os atores seguem encenando as últimas passagens de Jesus Cristo até terminarem na Igreja São Francisco de Paula, que simboliza o Jardim das Oliveiras e onde Jesus Cristo é traído e levado para a prisão.

Devido a pandemia a procissão se viu obrigada o seu cancelamento, mas com o retorno das atividades é uma boa pedida para os amantes da cultura. Toda a procissão do fogaréu tem um simbolismo religioso e histórico que marca a fé e a participação dos moradores locais e viajantes durante o percurso.

A Praça Doutor Tasso de Camargo conhecida popularmente como praça do coreto é parada obrigatória para os viajantes. A praça localizada na região central da cidade foi construída em 1923 projetada por Walker Sócrates do Nascimento e gestão do prefeito local Lincoln Caiado. A praça é o ponto de encontro dos moradores e pelo seu coreto passou os trinta prefeitos da região que usaram do local para promover comícios, reunir a população e promover candidaturas.

Em 1952 a praça ganha mais um detalhe: a construção de uma sorveteria. Fincada embaixo do coreto a sorveteria disponibiliza dos mais diversos sabores destacando-se os sabores locais de murici, cajá e cagaita. O sorvete tem por custo R$2,50 e a pessoa pode escolher entre comprar a unidade ou pôr bolas de sorvete e sentar-se entre os diversos bancos da praça.

Além da sorveteria o local abriga também uma pequena loja que vende “bonecas de barro”, artesanato e brindes para quem desejar possuir uma lembrança da região. A praça também é o local onde ocorre o festival Internacional de cinema e vídeo ambiental que ocorre desde 1999 reunindo uma gama de filmes que abordam o meio ambiente e as belezas naturais da Cidade de Goiás.

Cora Coralina é o nome artístico de Ana Lins dos Guimarães Peixoto Bretas, nascida no dia 20 de agosto de 1889, na antiga Vila Boa de Goiás, hoje Cidade de Goiás. Estudou até a terceira série do primário, entretanto a falta de escolarização não a impediu de ser uma grande poetisa. De forma precoce aprendeu a ler e da mesma forma foi na escrita com seu primeiro poema publicado aos 14 anos no jornal de poemas “A rosa”.

O nome artístico Cora Coralina aparece pela primeira vez em 1910, no conto “Tragédia na roça” em 1911, porém sua produção escrita foi interrompida, pois se apaixonou pelo advogado Cantídio Tolentino Barros. Por ele ser divorciado a poetisa enfrenta o preconceito da época e foge com o amado para o interior de São Paulo onde se dedica a vida matrimonial até a morte do marido em 1934.

A partir daí e com quatro filhos para sustentar vira doceira. Embora continuasse a escrever poemas, é nos doces que ela mais se destaca. Em 1936, vai para Andradina onde começa a escrever para um jornal local. Tem uma passagem pela política como senadora em 1951 e é somente em 1956 que Cora Coralina pode retornar à cidade natal e retornar para casa onde passou a sua infância.

Situada na atual Rua Dom Cândido, 20, no centro, a casa pertence à família do trisavô, o sargento João José do Couto. Chamada pela poetisa de “Minha casa velha da ponte” localiza-se próximo a uma ponte que corta o rio da região chamado pelos moradores de rio vermelho.

Na casa estão todos os objetos pessoais, móveis, manuscritos, fotos, cartas, utensílios domésticos e até as roupas pertencentes: tudo da poetisa. É na casa que aos 75 anos ela termina o seu primeiro livro “O poema dos becos e estórias” e no ano seguinte lança o seu segundo livro “Meu livro de Cordel” que a torna popularmente conhecida graças aos elogios de Carlos Drummond de Andrade.

Com a morte da poetisa, seus amigos e parentes reuniram-se sob o nome Associação Casa de Cora Coralina e passaram a se responsabilizar pela casa. Entidade sem fins lucrativos tem como objetivo preservar e difundir a memória da poetisa através de seu longo acervo. É uma boa pedida para os admiradores da vida desta grande poetisa e de quem deseja descobrir mais sobre literatura regional.

Goiandira Ayres do Couto é o nome completo da artista Goiandira do Couto que também nasceu na Cidade de Goiás no dia 12 de setembro de 1915. Filha de Maria Ayres do Couto, pintora, decide seguir a mesma carreira da mãe. Goiandira foi prima e amiga da poetisa Cora Coralina, de quem recebeu bastante influência em matéria de precocidade, pois foi aos 16 anos que recebeu a sua primeira premiação na pintura.

Além de pintora também foi uma ferrenha defensora do sistema de ensino da região que iria perder as escolas devido a mudança da capital para Goiânia. Insatisfeita, ela criou uma escola de alfabetização e passou a lecionar desenho, artes, danças e até língua portuguesa e história.

Até o ano de 1967 as pinturas de Goiandira eram a óleo, mas um chamado divino mudou sua produção artística. Uma voz divina ordenou-a que fizesse uma casa de areia e desde então a pintora começou a coletar areia vinda da Serra Dourada. Ao longo da sua vida coletou mais de 551 toneladas de areia além de pintar diversos quadros usando a técnica de pintar com areia até a sua morte em 2011.

Diferente do museu que também foi a casa de Cora Coralina, o espaço cultural era o ateliê da artista. Intitulado de “Muito além das telas douradas: cultura e tradição”, o trabalho da artista consistia na exposição de quadros feitos com a areia dividindo espaço com as areias extraídas da Serra Dourada devidamente encapsulada e etiquetada.

Infelizmente desde a morte da pintora, em 2011, o espaço encontra-se fechado. As últimas notícias relatam uma iniciativa do projeto Express Arte Volátil que envolveu uma série de atividades tendo por finalidade preservar a memória da pintora em prol da reabertura do seu espaço cultural e ateliê, ocorrido em 2018. O espaço cultural Goiandira do Couto é bem próximo da casa museu Cora Coralina sendo uma parada obrigatória para os amantes de cultura e literatura.

A igreja foi a segunda a ser construída, em 1734. A igreja era mantida pela irmandade Nossa Senhora do Rosário dos homens pretos até 1920 quando padres dominicanos tomaram conta e a antiga igreja foi demolida para realizar mudanças e uma nova fachada. A igreja Nossa Senhora do Rosário se destaca de todas por sua fachada imponente e de seu grande sino. Todo o interior é ornado por belos afrescos do frei Nazareno Confaloni.

É uma humilde igreja construída pelo padre Salvador dos Santos. Possui uma fachada simples, mas com uma bonita decoração interna e procura atender a finalidade de reunir a população.

Das igrejas do centro histórico é a mais distante e a mais alta, pois se localiza no alto do morro junto à saída da cidade. A igreja tem em seu entorno a Serra Dourada sendo a mais bonita em quesito natureza. Foi erguida em 1775 por Cristóvão José Ferreira e cinco anos mais tarde foi celebrada a primeira missa. Pede disposição aos viajantes para subir os mais de cinquenta degraus da escadaria de acesso. Simples e bonita.

É uma das mais recentes. Edificada no fim do século XVIII foi cedida à confraria de São Benedito dos crioulos. É uma construção simples com uma fachada ao estilo neoclássico. Todo o seu interior é tombado.

O palácio foi por muitos anos a residência de Dom Marcos de Noronha, o conde dos Arcos, e sede do governo. O palácio foi uma resposta frente a reclamação do Conde, pois ao chegar à Cidade de Goiás não encontrou uma casa que fosse à sua altura. Em 1751 depois de terem arrendado algumas casas já é levantada uma residência digna.

Desde o reinado do Conde dos Arcos (1749-1755) o palácio sofreu por diversas mudanças, acrescentando um refeitório e ampliado por um terraço. A edificação guarda marcas coloniais goianas e uma das mudanças mais significativas foi a fachada neoclássica. Com a transferência de capital o palácio perde a função de sede do governo e passa a ser a prefeitura municipal do local.

Em 1961, por meio de decreto, o local vira monumento histórico e por pouco tempo, em razão do aniversário da cidade, retorna ao antigo uso. Atualmente o palácio é um museu que conta a história dos governadores do local. Para todos aqueles que desejam saber como era uma residência entre os séculos XVII e XVIII o palácio é o ambiente ideal, porque preserva os móveis da época e conta história por seus mais de 30 cômodos. Embaixo há um link na tabela para um tour virtual para curiosos conhecerem o antigo palácio.

O museu de arte sacra da boa morte encontra-se incluído na igreja Nossa senhora da Boa Morte. Inicialmente o espaço reservado à igreja era a casa do primeiro bandeirante a ocupar o país, Bartolomeu Bueno da Silva, que depois cedeu o espaço para abrigar uma igreja para Santo Antônio de Pádua que foi erigida e administrada por militares.

Tempos depois houve uma proibição real para edificações pertencentes a militares e a igreja foi doada à confraria dos homens pardos da boa morte que transformou na atual igreja da boa morte em homenagem a Nossa Senhora da Boa Morte. A igreja passou por um incêndio em 1921 que destruiu parte da sacristia e precisou de restauração e anos depois já se encontrava nova de novo.

A ideia de reservar um espaço para imagens sacras surgiu em 1957 quando apareceu na cidade um antiquário interessado em imagens sacras que estava em um hotel. O bispo de Goiás, Dom Cândido Bento Maria tomou conhecimento e comprou as peças do antiquário. Depositou então as imagens em uma espécie de sala museu, na Cúria Diocesana. A função do espaço como museu surgiu somente em 1969,quando por ordem bispal, a sala museu se converteu no museu de arte sacra da Boa Morte.

O museu é formado de uma grande coleção de pratarias, porcelanas, paramentos, alfaias e, sobretudo, imagens sacras do escultor goiano Veiga Valle, considerado o aleijadinho goiano. Também no museu estão presentes peças portuguesas do século 18 e 19 que completam o acervo e telas com temas religiosos. No ano de 2009 a Associação Brasileira de Museus incorporou o museu de arte sacra a sua estrutura administrativa. Para quem se interessa por arte sacra e quer conhecer mais sobre a religião local é uma parada obrigatória.

O museu tem esse nome, pois bandeiras era o nome dado às expedições locais dos bandeirantes entre os séculos XVI e XVII. O museu abriga painéis que confirmam a presença dos bandeirantes no local e entorno. No espaço o objeto que mais se destaca é a Cruz de Anhanguera, atualmente preservada no museu.

O lugar inicialmente foi construído para ser a casa de câmara e cadeia. Finalizada em 1766 sob o reinado de Dom José, abrigou os mais variados criminosos até o ano de 1950. Com a construção da nova capital em 1933 a casa da Câmara foi transferida para Goiânia e a cadeia, que permaneceu, foi perdendo a função aos poucos.

Já em 1949 o espaço se transformou no acervo da Fazenda Pública e nela continha documentos importantes acerca da administração da toda a região centro-oeste. O prédio passa por mudanças a fim de virar museu e fecha em 1950. Em 1951 o IPHAN tomba como patrimônio histórico. Atualmente o espaço guarda no acervo peças de porcelana, mobiliários que marcam a presença portuguesa na região.

Também preserva armamentos e instrumentos de garimpo provavelmente usados pelos bandeirantes. Para os curiosos, o local guardou a antiga planta baixa em que está localizada a posição da antiga cadeia. Para os amantes de história o museu das bandeira bem como o palácio Condes dos Arcos são os espaços que por si só narram a história da região e são importantes pontos turísticos.

A seguir, separamos uma série de informações que você precisa saber antes de viajar para a cidade. Conheça todas as dicas e planeje a sua viagem para torná-la inesquecível.

A primeira grande dúvida de qualquer viajante quando vem visitar é a sua denominação. Goiás Velho é um apelido dado à antiga capital do estado por conta disso muitos moradores não gostam. O correto e de bom tom é chamar Cidade de Goiás, já que o termo Cidade serve para diferenciar do nome do estado Goiás e o gentílico de quem nasce na Cidade de Goiás é Vilaboense.

A história da Cidade de Goiás se mistura com as descobertas de ouro. Após descobrirem ouro em Minas Gerais muitos bandeirantes decidiram explorar mais terras em busca de ouro. Entre esses Bandeirantes participantes de uma verdadeira "corrida do ouro" estava Bartolomeu Bueno da Silva que ouviu da provável existência de ouro na região onde iria nascer a Cidade de Goiás.

Bartolomeu então foi explorar a região e encontrou ouro no Rio Vermelho e fundou no local o Arraial de Sant Anna, em 1727. A cruz que marca o início da Vila de Sant Anna é considerada um marco histórico da Cidade e atualmente está no museu das bandeiras. Em 1737 o Arraial é elevado à Vila e passa a se chamar Vila Boa de Goyaz, motivo dado pelo gentílico ainda ser Vilaboense.

Em 1749 o Estado de Goiás deixa de ser capitania de São Paulo e torna-se uma capitania independente tendo como capital a Vila Boa. A elevação de status de Vila para Cidade ocorreu em 1818 por meio de uma carta régia de Dom João VI, mas só é de fato cumprida um século depois, em 1918. Elevada a Cidade passa a ter uma maior importância e seu primeiro governador foi Dom Marcos de Noronha, o Conde dos Arcos. Ele constrói e realiza diversas mudanças na cidade e institui sua casa como sede do governo, o palácio Conde dos Arcos.

A fama e o status de capital do estado não é duradouro e teve seu fim em 1933. O então governador Pedro Ludovico decidiu construir uma capital que fosse mais ao sul e assim surgiu Goiânia. Muitos moradores acabaram se transferindo para a nova capital, no entanto os moradores que ficaram relembram os tempos áureos de Cidade e capital do estado. Em 2001, a UNESCO declarou a Cidade de Goiás como patrimônio da humanidade.

A cidade de Goiás fica a noroeste do estado de Goiás estando a 142 quilômetros distante da capital Goiânia e a 320 quilômetros de Brasília, capital nacional. Para chegar e desfrutar da Cidade de Goiás existem três alternativas, desde de que parta de Goiânia ou Brasília: avião, carro e ônibus.

De avião, o aeroporto mais próximo é o de Goiânia. Na capital tem pequenas empresas que fazem a ponte aérea Goiânia e Cidade de Goiás. De carro, saindo da capital, são 135 quilômetros rodovia adentro. Passará pela rodovia GO-O70 que corta Itaberaí e segue direto até o seu destino. Você pode alugar um ônibus em Goiânia ou Brasília, pois ambas disponibilizam as empresas Moreira e Viação Goianésia que realizam a conexão Brasília/Goiânia/Cidade de Goiás.

A melhor época para se fazer uma visita e nos meses mais quentes Opte pelos meses junho e julho que são os mais agradáveis. Os piores meses são dezembro e janeiro em que há um fluxo maior de chuvas e os dias antecedentes da semana santa e o carnaval. Na semana santa ocorre a procissão do fogaréu em que há maior aglomeração de pessoas em situação semelhante no carnaval. A cidade não é muito grande e basta um final de semana para conhecê-lo indo a pé.

Os preços na alta temporada englobam a alta temporada e os grandes eventos são os mais caros dependendo do período. O preço médio de um ônibus que faz o trajeto Goiânia/Cidade de Goiás é de R$40. O valor cai na baixa temporada ou nos meses de menor procura custando o ônibus R$35.

O estado de Goiás é rico em pratos salgados e o cerrado oferece deliciosas frutas típicas. O mercado Municipal da Cidade de Goiás dá diversos licores e bebidas regionais, como os de Murici, jatobá, mangaba, dentre outros. Os doces são outra singularidade. Em vida Cora Coralina além de poetisa foi reconhecida como excelente doceira e da mesma forma são os doces da cidade.

Das gostosuras doces não deixe de provar o doce de figo e os cajuzinhos. A praça central abriga debaixo do coreto uma sorveteria que aquece o paladar nos dias mais quentes e disponibiliza sabores locais. Experimente os famosos sorvetes de murici, cajá e cagaita.

A igreja foi a segunda a ser construída, em 1734. A igreja era mantida pela irmandade Nossa Senhora do Rosário dos homens pretos até 1920 quando padres dominicanos tomaram conta e a antiga igreja foi demolida para realizar mudanças e uma nova fachada. A igreja Nossa Senhora do Rosário se destaca de todas por sua fachada imponente e de seu grande sino. Todo o interior é ornado por belos afrescos do frei Nazareno Confaloni.

Considerada como patrimônio histórico, a Cidade de Goiás é caracterizada pela arquitetura dos séculos XVIII e XIX e por suas ruas de paralelepípedo. Os antigos casarões deram lugar à residência dos moradores e ficaram coloridos dando graça e beleza à cidade.

A cidade tem por hábito além de preservar a arquitetura dos antigos casarões manterem as residências dos moradores ilustres assim o é com a casa e museu Cora Coralina e o palácio Conde dos Arcos, entretanto também tem a casa preservada o antigo descobridor da região, Bartolomeu Bueno.

O clima da região é marcado por um verão bastante chuvoso entre os meses de outubro a abril e um inverno seco de maio a setembro. Por causa das constantes chuvas em 2001 o rio vermelho, que corta a região, sofreu uma enchente que atingiu alguns moradores.

O Festival Internacional de Cinema e Vídeo Ambiental (FICA) é o maior festival acerca do meio ambiente. Envolvendo filmes nacionais e internacionais discutiam questões ambientais. Era mantido pelo governo estadual até 2018, mas devido à falta de recursos tornou-se um festival independente.

E quais os melhores lugares para se hospedar? Veja agora uma lista dos melhores hotéis e pousadas da Cidade de Goiás.

Considerado um dos melhores hotéis da cidade, o hotel Vila Boa surpreende com a união do moderno e o tradicional. Possui uma localização estratégica na parte alta do morro Chapéu do Padre compartilhando o espaço com a natureza. O início de sua construção data de 1973 e término em 1975 sob o governo de Irapuan Costa Júnior e foi o refúgio de muitas famílias endinheiradas.

Os quartos são uma beleza à parte distribuídos entre os quartos mais humildes (apartamentos standard), os maiores e mais caros (apartamentos executivos) e voltados para as famílias (suíte família) todos com televisão, ar condicionado e banheiro privativo. O espaço também tem um restaurante chique e refinado que oferece um vasto cardápio de café da manhã e almoço. A área externa com sua piscina grande e envolta pela tranquilidade da natureza é um encanto.

Se não tem preocupações monetárias e busca refúgio da vida caótica o hotel Vila Boa é uma boa pedida.

Um hotel que é uma experiência rural próximo da cidade grande, esta é a definição do hotel Fazenda Manduzanzan. De boa localização possui a regalia de está a 30 minutos de carro do Parque Estadual Serra Dourada, 800 metros da Cachoeira das Andorinhas e próximo do rio vermelho o hotel é ideal para realizar caminhadas e trilhas ecológicas.

O espaço oferece aos viajantes a chance única de interagir dentro de uma fazenda com direito a passeio de cavalo, leite tirado da vaca e comida feita no fogão à lenha. De área externa bem verde e ampla, dispõe de piscina, sauna, campo de futebol, sala de jogos e uma pequena cascata externa convidativa aos viajantes e às famílias.

Os quartos são divididos em três categorias: diamantes (até três pessoas), ouro (até quatro pessoas) e prata e tem o charme de ter o nome dos apartamentos onde abrigam os quartos bem como dos chalés de serem de aves regionais. O hotel dá aos viajantes a oportunidade de experimentar os pratos regionais e tradicionais roceiros através do seu restaurante que inclui café da manhã, almoço e jantar nos finais de semana.

Um espaço tranquilo, relaxante, bem familiar que convida a todos para uma experiência bucólica única.

Pousada Clube Serra das Orquídeas é o nome oficial desse hotel, outro encravado em plena zona rural. Fica bem próximo do centro histórico e da casa e museu Cora Coralina dividindo o espaço com a natureza relaxante através dos seus lagos e rios. Aos viajantes apresenta um chalé simples com cama, ar condicionado, ventiladores e até uma rede externa, no entanto com uma natureza belíssima em torno.

Devido ao seu clima verde e aconchegante não é raro que abra seu espaço para cerimônias de casamento tendo um auditório que comporta até 200 pessoas. A pousada também oferece estacionamento gratuito e restaurante aos viajantes. Um lugar ideal para quem busca simplicidade e contato com a natureza.

Localizada bem na zona rural, o pequeno chalé amarelo ornamentado de tijolinhos é inconfundível. Fica a poucos minutos do centro histórico e a 2 km do museu das Bandeiras e do museu de Arte Sacra. A área verde em volta da chácara proporciona aos viajantes as cascatas, cachoeiras, as aves regionais e o famoso rio bacalhau que forma belas piscinas naturais com destaque ao poço da sota que dá peixes dos mais variados tipos.

O local concede wifi gratuito, mas é um mero detalhe frente à imensa piscina externa e ao imenso espaço verde que convida para a caminhada. Os quartos dos chalés são simples, mas confortáveis, dispondo de uma cama de casal e solteiro, geladeira, TV, ventilador e banheiros privativos com lençóis e toalhas limpas. O espaço não conta de restaurante no local, porém proporciona no raio de 1 km de restaurantes e supermercados próximos.

Uma pousada aberta a todos os tipos de pessoas das mais diferentes idades e também de animais de estimação, pois permitem o seu pequeno pet.

Um lugar tranquilo bem no centro histórico. Rodeado de um jardim amplo traz uma piscina externa e uma área de massagem. Apresenta quartos que oscilam entre quartos de casal ao estilo medieval e os modernos. Cada quarto tem ar condicionado, TV e banheiro privativo e disponibiliza uma vista privilegiada do espaço verde.

Oferece café da manhã numa área espaçosa e em pleno contato com a natureza. Para quem busca refúgio e meditação é o local ideal abraçando a todos com estacionamento privativo e uma fachada amistosa.

Criada inicialmente para ser uma pensão e depois transformada em pousada, a pousada da Vó Dú ainda conserva a arquitetura simples e modesta de pensão. Localizada no centro da Cidade de Goiás e próxima da praça de eventos e das praças arborizadas da cidade é um espaço bem familiar. Dispõe de 20 apartamentos modestos, porém confortáveis com cama de casal, ar condicionado, banheiro privativo, TV e alguns com ventilador.

O local também é residência da Vó Dú, então não será surpresa vê-la sentada na sua cadeira de balanço. É um lugar ideal para quem curte simplicidade.

A Cidade de Goiás possui restaurantes incríveis e uma culinária única. Não deixe de conferir a nossa lista dos melhores restaurantes da região.

De nome Dedo de Prosa café e bistrô o restaurante se diferencia por estar presente em uma casa ao estilo colonial. Está bem perto da igreja da Boa Morte e do museu, museu e casa Cora Coralina e palácio Conde dos Arcos é uma excelente parada para almoçar. A arquitetura do lugar é simples e seu interior é uma mistura de bistrô, café e galeria de arte por mostrar diversos quadros de autores locais.

Oferece um cardápio delicioso e variado entre o tradicional empadão goiano, macarrão, bacalhau entre outros e também sucos e bebidas. Por ficar perto da praça central, nos dias mais quentes, o viajante pode desfrutar dos sabores de sorvetes da sorveteria embaixo do coreto. O restaurante é um ambiente agradável, convidativo, ideal também para aqueles que gostam de música, pois tem couvert artístico.

Ao visitar o museu e a Casa Cora Coralina na mesma rua perceberá um bonito e excêntrico espaço: é uma bodega fantástica. Em definição, a bodega significa pequeno armazém onde vendem produtos de primeira necessidade e artigos diversos, e embora exista uma pequena loja de artigos esotéricos e de arte africana é bem mais do que isso. Quem adentra no local se surpreende com o charme parecido dos cafés noturnos parisienses e dos belos quadros e objetos antigos.

Dentro do espaço tem o Grão de Café Realejo, um pequeno café onde serve bebidas e em especial deliciosos crepes. Há espaço tanto interno quanto externo com suas mesas “abajulares” na varanda. O local abre-se e recepciona as exposições e apresentações musicais, pois no salão principal tem um elegante palco. Um espaço tranquilo e inovador para agitar as suas noites goianas.

Um restaurante caseiro que oferece a melhor comida no fogão à lenha. Com pratos tradicionalmente goianos e uma variedade de saladas é uma boa pedida para quem curte sabores regionais. Instalado em uma antiga casa colonial mantém viva as antigas tradições. Bem atrás do restaurante braseiro existe o projeto cabocla que ressocializa detentos por meio de bordados e artesanatos à venda que vale a pena visitar e conferir.

Outra personalidade não menos importante que também trabalhou na área artística, direcionada mais a escrita, foi a jornalista Leodegária de Jesus. Ela foi redatora do jornal de Poemas “A Rosa”, a primeira experiência de Cora Coralina. Leodegária e Cora Coralina além de conterrâneas eram amigas, assim como Goiandira do Couto foi com Cora Coralina. Ao passar pelo mercado municipal debaixo de um ipê amarelo têm uma ligeira homenagem às duas: ambas sentadas em um banco da praça.

Outro adendo não menos importante é a profissão das doceiras na cidade. Cora Coralina era bem conhecida por seus doces, mas a prática é antiga. As velhas e novas doceiras podem ser encontradas de porta em porta vendendo seus beijinhos, cajuzinhos e outros, sendo essa profissão uma fonte de sustento.

É um bem imaterial que vale a pena ser valorizado, conhecer a Cidade de Goiás é compartilhar de um turbilhão de cultura e costumes locais. Uma pequena cidade encravada no centro de Goiás com grande potencial.