Aloe arborescens: dicas de cultivo desse tipo de babosa e mais!

Apesar do nome "arborescences", que significa "forma de uma árvore", essa Aloe nunca chega a ter esse formato. No decorrer de todo seu período de vida ela se caracteriza como uma suculenta de porte arbustivo.

Que pode chegar a até quatro metros de altura e costuma florescer durante o inverno. Suas folhas são grossas, e quando cortadas vertem a seiva de cor verde que é similar a um gel. Esse gel é o famoso óleo de babosa.

Esses são apenas alguns dados interessantes a respeito da Aloe asborescens, a seguir você poderá conhecer bem mais profundamente essa incrível planta, e aprenderá a cultiva-la por conta própria para trazer os benefícios dela para seu lar.

A Aloe arborescens pertence ao gênero Aloe, este que é composto por mais de 400 espécies, as chamadas babosas. As plantas do gênero Aloe são suculentas, normalmente originárias da África, que possuem em seu interior o famoso gel de babosa. A fama desse gel se dá pelas suas extensas propriedades curativas.

Quando se trata de suas folhas, a Aloe arborescens conta com exemplares formidáveis, grossas e numerosas folhas se despontam de um caule central, nas bordas há a presença de pequenos espinhos.

A coloração das folhas podem variar de tonalidades de verde a até levemente azuladas. Quando chega a época, uma haste central se desponta bem mais alta que as folhas, e da ponta dela nascem as flores com um tom intenso de vermelho.

Toda planta precisa de cuidados, essa babosa não é exceção, na verdade há ainda cuidados especiais destinados ao encorajamento da floração, quando é chegada a época certa. Desde o clima correto, até a umidade e o solo adequados para o plantio. Confira a seguir, tudo que é necessário para criar e garantir o crescimento pleno e saudável das suas mudas de Aloe asborescens.

Para a Aloe asborescens, quanto mais luz do Sol intensa e direta melhor, é principalmente a luminosidade que dita a coloração das folhas, sendo um verde intenso o sinal de que a iluminação é boa, e verde amarelado ou verde azulado a indicação de uma iluminação deficiente.

Sendo proveniente de uma região quente e seca, é extremamente necessário que o solo da Aloe asborescens tenha uma excelente drenagem e assim garanta a pouca retenção de umidade.

Solo arenoso ou de argiloso é o ideal, tendo em vista seu habitat natural essa planta é plenamente capaz de crescer em um solo rochoso e com poucos nutrientes. Além disso ela tem tolerância à presença de sal, podendo ser plantada em regiões costeiras.

A Aloe arborescens é adaptada para climas áridos e para longos períodos de seca, portanto ela não tolera solos úmidos demais. Muita umidade, drenagem ruim e água parada facilmente levam essa planta para a morte. Tendo isso em mente, para cada estação do ano deve-se abordar a rega de uma certa maneira.

Durante a época de crescimento, que ocorre principalmente durante o verão, o ideal é regar de maneira a deixar o solo úmido, e depois esperar que ele esteja totalmente seco para fazer a próxima rega.

Quando o tempo começa a esfriar no inverno, caso não esteja chovendo, repita o mesmo processo e vá gradativamente diminuindo a quantidade de água que você dá para a planta, até que não seja mais necessário. Por fim na Primavera, caso não esteja chovendo, volte a regar a Aloe, comece com pouca água e aumente conforme o tempo passa.

Como várias de suas parentes suculentas, a Aloe arborescens não se dá bem com umidade alta, preferindo pelo menos abaixo de 50%. Em termos de temperatura ela resiste muito bem ao calor, ficando confortável em temperaturas entre trinta e trinta e cinco graus celsius, já no outro lado do espectro, a Aloe suporta frio moderado, com temperaturas até abaixo de -3.

A Aloe arborescens naturalmente é uma planta que não precisa tanto de fertilizantes, na verdade, caso o solo do jardim seja bastante rico em nutrientes, os fertilizantes tornam-se completamente dispensáveis.

Já se a muda estiver plantada em um vaso a história é outra, conforme as regas vão acontecendo, os nutrientes vão sendo lavados do solo, para driblar esse falta, pode-se adicionar fertilizante líquido uma vez por mês, menos durante o inverno, quando deve-se suspender esse cuidado.

Ao invés de se utilizar sementes para gerar novas mudas, o que é um processo lento e penoso, pode-se criar novas plantas a partir de filhotes ou ramos de espécimes pré-existentes. Esses na verdade são os métodos mais disseminados, pois além de mais rápidos, eles permitem também uma produção em escala maior.

Para a remoção dos filhotes é necessário escolhe-los bem, priorizando aqueles com pelo menos quatro dedos de tamanho, e com raízes bem numerosas. Após a retirada, você deve planta-los em um vaso que os permita crescer mais raízes e aumentar de tamanho.

Já para a propagação através de ramos, deve-se cortar as folhas durante a primavera, realize o corte na base dos ramos e passe nele uma substância antibacterial para prevenir doenças. deixe os ramos descansando antes de planta-los novamente, assim eles ficarão calejados, o que facilita o cultivo.

Caso sua casa esteja localizada em uma região de temperaturas mais geladas, o melhor a se fazer é evitar o cultivo da Aloe arborescens em áreas externas. Nesses termos mostra-se necessário cultiva-la no interior da casa.

Para tanto use um vaso de tamanho apropriado, dê preferência para modelos largos, com furos que garantam a boa drenagem, tendo em mente que as raízes da Aloe não são tão profundas, não é preciso se preocupar com a profundidade do vaso.

Uma vez no recipiente ideal, posicione a planta próximo a uma janela virada para o Sudeste ou Sudoeste, ela deve receber bastante luminosidade indireta sempre. Já a rega deve ser feita com cuidado, ela deve ser mais frequente do que a rega no solo.

Mas você deve-se atentar para que não ocorram excessos que podem ser bastante prejudiciais para a planta. Cheque bem a umidade do solo antes de rega-lo, e sempre despeje o excesso que acumula no pratinho embaixo do vazo, assim de prevenir o acúmulo de água.

O não é a toa, que o gel da Aloe tem uma fama tão boa. Seus benefícios são vários, e suas propriedades trazem diversas melhorias para a saúde, ela é inclusive usada no tratamento de câncer. Conheça a seguir, alguns dos principais benefícios que essa planta pode trazer para seu corpo.

Dentro do nosso corpo há dois tipos de colesterol: colesterol bom e colesterol ruim. O colesterol bom é uma substância contida em nossas células que auxilia no transporte do plasma do sangue, ela é essencial para o funcionamento do sistema circulatório. Já o colesterol ruim é prejudicial a saúde, e pode ocasionar doenças.

Hoje em dia, o colesterol é um imenso problema no nosso modo de vida, ele está associado a muitas doenças e problemas crônicos, segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde) essas são as doenças que mais matam e dentre elas as mais comuns são o AVC (Acidente Vascular Cerebral) e a doença cardíaca isquêmica.

A principal maneira de prevenir o excesso desse composto nocivo é através de dietas que evitem os alimentos que o aumentam, mas é possível também usar a Aloe para diminuí-lo. A Aloe possui uma função que ativa a circulação do sangue, nesse processo ela remove o excesso de gordura nas paredes internas das artérias, e limpam o sistema circulatório, assim controlando os nível de colesterol presentes no seu corpo.

Durante o tratamento de câncer, os pacientes precisam passar por sessões de quimioterapia onde eles são sujeitos a uma certa quantidade de radiação, essa exposição a radiação pode desencadear outros problemas de saúde, dentre eles há a chamada "radiodermite".

A radiodermite pode ser identificada através dos seguintes sintomas: Em um estágio inicla há o ressecamento da pele, que fica avermelhada e começa a descascar. No segundo estágio a escamação da pele passa a ser úmida, e no terceiro estágio a região afetada pela radiação toma o aspecto de queimadura mesmo. No quarto estágio pode haver o surgimento de uma úlcera na feria, que geralmente sangra.

Durante todas as sessões de terapia os médicos acompanham essa evolução, para prevenir que ela se estenda por muito tempo. A Aloe nesse caso entra justamente na prevenção e tratamento desse problema, ao aplicar na região a Aloe melhora a capacidade do tecido se regenerar, e assim é prevenida a evolução dos estágios da doença.

Aloe não é apenas uma espécie de planta da qual é extraído o óleo tão popular. Na verdade Aloe é um gênero inteiro de plantas, com imensa variedade ele contém centenas de espécies diferentes, das mais variadas formas e tamanhos, cada qual com as suas particularidades. Abaixo você encontrará uma pequena seleção de exemplares desse gênero tão intrigante.

Popularmente conhecida como Aloe Sabão, a Aloe Maculata bate de frente com os cactos quando se trata de ser espinhenta. De aparência intimidadora, essa planta possui inúmeros espetos enfileirados por todas as extremidades de suas folhas largas e grossas. Para o seu cultivo é necessário bastante cuidado, e recomenda-se o uso de luvas.

Seu nome popular se dá por causa da prática de transformar a seiva dela em sabão, essa prática era empregada por nativos na África do Sul que tinham contato com espécimes dessa planta. Apesar disso, não é recomendada a remoção de folhas durante o cultivo, já que ela cresce muito lentamente e é possível que nem consiga recuperar sua simetria após a poda.

Essa planta é nativa da África do Sul, ela possui preferência para temperaturas quentes ou amenas, e gosta bastante de exposição direta a luz do sol, mas também pode permanecer a meia sombra. Sua estatura pode variar, indo de trinta e sessenta centímetros.

Espécie mais famosa dentro da família, é uma planta bastante disseminada no meio de cultivo doméstico, conhecida por babosa. Suas folhas possuem pequenos espinhos nas extremidades, e seu cultivo é relativamente simples. Ela é originária da África, Península Arábica e Madagascar.

Ela pode crescer até uma estatura entre trinta e sessenta centímetros. Seu consumo não é recomendado já que tóxica tanto para humanos quanto para animação de estimação, mas sua seiva, assim como as demais espécies de Aloe pode tranquilamente ser usada como gel.

Essa elegante planta tem folhas dispersas em formato de flor, pintadas com uma degrade de verde claro até verde escuro nas pontas, e contando com espinhos e pintinhas brancas espalhadas por toda sua superfície, característica que faz com que ela pareça estar sempre coberta por uma camada fina de neve.

Diferente das demais de seu gênero, essa planta é mais tolerante a climas frios, suportando temperaturas de até 19 graus celsius. Sua origem remete à África do Sul, ela gosta de exposição total ao sol, mas cresce em luz indireta também, e sua altura máxima é de oito centímetros.

Acostumadas com temperaturas elevadas e períodos de seca, esse belo exemplar de Aloe possui folhas acinzentadas que tomam tonalidades avermelhadas durante o outono e o inverno.

Ela cresce bem pouco, verticalmente, tomando uma característica de forro no chão quando bastante espalhada. É originária so Sudeste da África, gosta de exposição total à luz solar e cresce até um máximo de oito centímetros.

Distinta pela sua folhagem, essa Aloe também é conhecida como Aloe das Montanhas, já que costuma crescer em terrenos pedregosos e íngremes, preferindo também regiões de clima mais quente e seco. Sua origem remonta à África do Sul, ela gosta bastante de luz solar direta e cresce a até sessenta centímetros de altura.

Cheia de personalidade, as folhas dessa Aloe vêm em uma forma similar a um botão de rosa que começou a desabrochar, cheia de espinhos, é necessário cuidado durante o cultivo dessa bela planta. Também originária da África do Sul, e crescendo a até 30 centímetros, ela gosta de climas quentes e exposição total ao Sol.

A babosa-espiral, a forma espiral que as folhas dessa planta desenham parece uma hipnótica mandala. Nativa de regiões montanhosas na África e Lesoto, essa Aloe quase foi levada a extinção quando era alvo de coletores.

Hoje em dia, já que ela é extremamente bela, muitos se empenham no cultivo e preservação dela, o que não é uma tarefa fácil. Essa planta demora cerca de cinco ou seis anos até atingir a etapa adulta e cresce no máximo sessenta centímetros.

Sendo uma planta extremamente resistente, capaz de se manter tranquilamente em temperaturas de 25 graus celsius, essa Aloe possui grandes espinhos pontiagudos que podem facilmente te machucar durante o cultivo.

Sendo recomendado o uso de luvas para manuseio dela. Sua origem é a região central e sul da África, quando com crescimento pleno e luz solar direta ela pode chegar a uma altura de sessenta centimetros.

Amante de luz solar direta, quanto mais luz essa Aloe recebe, mais suas folhas longas e estreitas trocam da tonalidade original de verde e passa para uma bela coloração avermelhada.

Além disso o formato das folhas é bem distinto, uma vez que elas podem dobrar ponto de ficarem parecidas com tentáculos. Quando quebradas, as folhas também emitem um cheiro bastante acentuado. Sendo originárias do sudeste africano, essas plantas podem crescer a até noventa centímetros.

Uma excelente planta para decorar margens de piscina, já que ela mal faz sujeira, a Aloe barberae tem porte de árvore e alcança grandes alturas de até nove metros, sendo também uma espécie de beleza estonteante.

Já que suas flores vermelhas nascem em pencas e geram um belo contraste com a folhagem verde. Sua origem remete ao Sul do África, e ela gosta de luz solar direta ou sombra parcial.

A Aloe dorotheae é capaz de adquirir uma intensa tonalidade alaranjada com mescla de salmão, para que isso aconteça é necessário garantir que ela seja plantada em um período de luz e calor intenso. Suas cores vibrantes se mesclam também com tons de verde no centro da folhagem, fazendo um belo gradiente de transição entre as cores, que contam com tons de amarelo.

Durante o inverno é comum que surjam espinhos nas margens ao redor das folhas.
Essa espécie é capaz de crescer a alturas de até trinta centímetros, sendo a altura mínima quinze centímetros, é uma planta ideal para cultivo em pequenos vasos.

Tratando-se de iluminação ela gosta de luz solar bastante intensa, e prolongada, então longos períodos de exposição solar é o ideal. Infelizmente essa planta corre risco de extinção mesmo em sua região de origem na África do Sul.

Como você pode perceber, Aloe arborescens não é apenas uma simples planta, além de ter uma beleza distinta e exótica, a seiva de suas folhas é uma potente substância cicatrizante, sendo principal composto do famoso oléo de babosa.

Com diversos usos desde estéticos, na dermatologia, quanto médicos, ao tratar colesterol alto e radiodermite. Agora que você leu este artigo, tudo que você precisava saber para cultivar essa bela espécie de suculenta já está a sua disposição, então vá em frente e decore a sua vida com a fantástica Aloe arborescens.