Adubo para grama: caseiro, tipos de grama como a esmeralda e mais!

Quem tem um jardim em casa conhece bem a vontade de ter uma grama sempre verdinha e fofa. Gramas secas deixam o jardim com aspecto de mal cuidado e podem prejudicar muito a aparência de um quintal. Por isso, é importante manter tanto a grama quanto as demais plantas sempre saudáveis.

Um jardim bem cuidado faz toda a diferença na fachada de uma casa ou de um estabelecimento. É importante manter a grama sempre aparada e saudável. No entanto, alterações climáticas e outros fatores podem contribuir para piorar a saúde de seu jardim.

Se você quer dar vida à grama de seu jardim, mas não sabe por onde começar, é importante se atentar para o tipo de adubo que ela vem recebendo. A seguir, confira dicas para melhorar o adubo de sua grama, fazer adubo caseiro e mais.

Se você quer tentar novas receitas para nutrir a sua grama e deixa-la sempre com boa aparência, vale investir no adubo caseiro. A seguir, confira dicas para fazer o seu e garanta o bom aspecto de seu jardim sem gastar muito.

A compostagem é um processo que permite aproveitar matéria orgânica que iria para o lixo. Cascas de frutas, verduras, legumes e até fezes de animais herbívoros podem fazer parte do processo.

Para fazer a compostagem caseira, abra um buraco na terra do jardim e armazene o lixo orgânico nele. Não espalhe. Após colocar todo o lixo, feche e adicione serragem ou folhas secas. Regue a mistura e, a cada quinze dias, verifique o material. Ao final de um mês, o material terá se decomposto no solo, formando um adubo rico em vitaminas e pronto para ser usado.

O adubo com esterco animal e vegetal também é uma boa maneira de deixar a sua grama mais saudável.

Para fazer o seu adubo, você pode usar fezes de vaca, cavalo, galinha ou coelho. No entanto, antes de ser adicionado ao solo, o esterco deve ficar por alguns dias sob o Sol, até que a quantidade de nitrogênio que seria prejudicial para a planta evapore - e as moscas desapareçam.

Esse tipo de adubo é uma boa opção para quem mora em fazendas ou sítios e, assim, tem mais espaço para deixar o esterco ao ar livre. Não se esqueça de adicionar bastante fuligem para diminuir o mau cheiro.

Já, se você mora em uma casa ou apartamento, vale comprar o adubo orgânico com esterco já pronto.

O adubo químico é produzido através da mistura de minerais - que constituem os principais nutrientes que as plantas precisam para se desenvolver bem.

Existem vários tipos de adubo químico. Um deles, o NPK 10-10-10, oferece nutrientes como nitrogênio, potássio e fósforo. Na hora de comprar um adubo químico, é importante verificar se ele é próprio para plantas já crescidas ou que ainda estão em desenvolvimento.

O adubo químico pode ser encontrado nas principais lojas de materiais para jardinagem.

Tanto o adubo orgânico quanto o químico são bons aliados na hora de promover a saúde e o crescimento de suas plantas. No entanto, o adubo orgânico, por ser natural, tende a ser preferível. Isso porque ele pode oferecer ainda mais substâncias para as plantas, evitando que elas se contaminem com doenças ou pragas.

Além disso, o adubo orgânico também pode ajudar as plantas a resistir bem às mudanças climáticas. Por isso, se você pode usar o adubo orgânico, prefira essa opção.

Um bom adubo pode ajudar a manter as plantas saudáveis, mas ele não é o único fator que ajuda a melhorar a grama do seu jardim. É importante manter cuidados como a irrigação frequente e a poda, além de checar a frequência da adubação. Confira dicas a seguir.

A chuva é uma ótima aliada na hora de manter a irrigação do solo. No entanto, durante períodos de seca, é necessário verificar constantemente se a terra está úmida o suficiente.

Durante esses períodos, é necessário irrigar a grama duas vezes por semana. A dica é sempre verificar a cor da folhagem e o nível de água presente na terra. Caso necessário, vale aumentar a frequência da irrigação – sobretudo em tempos de calor extremo/estiagem.

Manter a poda da grama também é importante para que ela fique sempre saudável. No entanto, como as folhas são importantes para o processo de fotossíntese, é importante não exagerar nessa atividade.

A poda não deve ser muito rente ao solo, tampouco deve deixar o gramado muito grande. A maioria das espécies de grama aceita bem uma poda entre 5 e 7 cm. A frequência da poda depende do crescimento da planta.

É muito importante jamais podar mais do que 1/3 das folhas do gramado. Por isso, também é essencial não deixá-lo crescer tanto a ponto de ter que cortar muita grama de uma só vez, já que isso pode prejudicar a saúde das folhas.

No geral, o recomendado é adubar a grama a cada três meses. Isso porque a fertilidade e a nutrição do solo tende a cair ao longo das semanas, especialmente em casos onde a planta está constantemente exposta aos fatores climáticos.

O período de três meses é o mais adequado para manter a grama saudável. No entanto, vale considerar as particularidades que fazem com que seja necessário adubar com mais frequência. É interessante ficar sempre de olho, acompanhando se o crescimento da grama está ocorrendo de forma correta.

Existem vários tipos de grama. É importante conhecer cada um deles para que seja mais fácil seguir suas particularidades na hora dos cuidados. Confira a seguir alguns tipos de grama bastante comuns.

A Grama Esmeralda (Zoysia Japônica) é, como o nome científico já diz, originária do Japão. Ela é atualmente a grama mais comercializada no Brasil, em parte devido à sua necessidade constante de Sol para manter-se saudável e macia.

Esse tipo de grama pode chegar a 15 cm quando constantemente exposta ao Sol. Por isso, é necessário podá-la com certa frequência. A Grama Esmeralda costuma ser mais resistente à falta de água e se adapta facilmente a climas diferentes.

A Grama Batatais (Paspalum notatum) é originária de Portugal. Esse tipo de grama também é muito resistente às variações climáticas e pode ser exposta constantemente ao Sol. A poda dessa grama exige bastante frequência, já que suas folhas podem alcançar entre 15 e 30 cm.

Sua resistência e fácil adaptação são características muito positivas dessa espécie de grama. No entanto, ela é um pouco mais suscetível ao aparecimento de pragas durante o processo de aderência a um novo solo. Por isso, é importante ficar de olho.

A Grama São Carlos (Axonopus compressus) é originária da Austrália. Com ciclo de vida perene, essa grama é muito comercializada no Brasil.

Esse tipo de grama não se adapta muito bem a solos empobrecidos. Por isso, manter uma boa rotina de adubação antes e depois de plantar as suas mudas é ideal para garantir que ela se adapte e se desenvolva bem. A Grama São Carlos também precisa estar exposta ao Sol e não suporta ficar na sombra total.

Essa grama pode chegar a até 20 cm de altura. Por isso, é necessário podá-la constantemente, de modo que ela se mantenha na altura de 5 cm.

A Grama Santo Agostinho (Stenotaphrum secundatum), ao contrário das demais, deve ser plantada e cultivada à meia sombra.

Essa grama é originária da América do Sul e se desenvolve bem em clima tropical e subtropical. Ela é uma grama que cresce bem durante o verão, quando as podas ficam mais frequentes, já que ela não deve ultrapassar os 3 cm. Com folhagem verde intensa, ela se adapta bem a variações climáticas, mas menos do que as demais. Seu ciclo de vida é perene.

A Grama Bermudas (Cynodondactylon) teve origem nas Ilhas Bermudas, na África. Sua folhagem pode atingir 40 cm quando não podada, o que exige bastante atenção para evitar o crescimento desmedido.

Esse tipo de grama sobrevive bem às mudanças climáticas e também ao desgaste quando é pisoteada. Ela é bastante comum em campos de futebol justamente por isso. A Grama Bermudas deve ser cultivada sob o Sol, com um solo que tenha sido enriquecido previamente com bastante adubo.

A Grama Coreana (Zoysia Tenuifolia) se desenvolve bem sob o Sol pleno. Ela também tende a se adaptar bem às mudanças climáticas, desde que não fique seca, e alcança até 10 cm de altura quando não podada.

Uma grande vantagem desse tipo de grama é ser resistente a pragas. Ela também se desenvolve adequadamente mesmo em regiões litorâneas. No entanto, ela não é recomendada para ambientes onde as pessoas pisem demais sobre as folhas.

Neste artigo apresentamos informações gerais e dicas de como cuidar da grama, e já que entramos nesse tema, também gostaríamos de apresentar alguns de nossos artigos de produtos de jardinagem, para que você cuide cada vez melhor de suas plantas. Confira abaixo!

Agora que você já conhece mais sobre os diferentes tipos de grama e já recebeu dicas para plantar e cultivar a sua, não espere mais! As gramas contribuem muito para uma boa aparência em seu jardim ou quintal, além de contribuírem para melhorar a qualidade do ar.

Se você gosta desse contato com a natureza, não deixe de plantar sua grama, já que ela promove sensações únicas gastando pouco. Existem vários tipos de gramas disponíveis no mercado. Basta escolher o seu favorito com base nas condições climáticas e no cuidado necessário para a sua manutenção. Caso necessário, experimente pisar descalço em gramas diferentes.

Não se esqueça: manter o solo bem nutrido é fundamental para que a grama cresça saudável. Se você quer uma grama verdinha e macia, invista em adubo e realize a irrigação na frequência correta.