Você conhece Paquetá?
Paquetá é uma ilha na Baía de Guanabara, entre o Rio e Niterói, onde o tempo parece não passar. Sem carros circulando na ilha e longe dos grandes centros, os moradores desfrutam da tranquilidade e do sossego sem trânsito, barulhos ou poluição. Para passear, somente as bicicletas e charretes com os cavalinhos.
No entanto, por pertencer a capital do Rio de Janeiro, Paquetá é considerada um bairro e tem garantida toda a infraestrutura como posto de saúde, escola e correios. A locomoção para sair e voltar da ilha se dá através da barca, em horários estipulados.
Vale a pena vir conhecer Paquetá e tirar um dia de sossego da cidade grande. A sensação é a de estar em um refúgio como uma cidade do interior, com um belo pôr-do-sol ao mar no horizonte da Baía de Guanabara. Venha conhecer esta preciosidade de lugar, sua gente hospitaleira e desfrutar da incrível tranquilidade natural tão perto da civilização.
O que fazer em Paquetá
Aproveite que em Paquetá não circulam carros para passear com transportes alternativos por toda a ilha. Além de andar a pé, você pode se divertir experimentando um bom passeio de carrinho elétrico, bicicletáxi ou mesmo alugar uma bicicleta e sair pedalando! Por isso uma boa dica ao turistas: use roupas e sapatos confortáveis, esqueça o luxo, em Paquetá há muitos caminhos a explorar.
Pesquise com os moradores locais, os preços podem variar conforme o dia da semana e a quantidade de passageiros. Antigamente, era tradicional na ilha o passeio de charretes, porém a tração animal caiu em desuso e para evitar maus tratos aos animais, a prefeitura recolheu os últimos cavalos que ainda existiam na ilha.
Veja a seguir alguns pontos turísticos interessantes da região de Paquetá!
■Praça Pintor Pedro Bruno
Pedro Bruno foi um pintor de um quadro que ficou famoso chamado ”Pátria”, em que uma família de patriotas borda uma bandeira nacional. O artista também era poeta e paisagista, era de Paquetá e fez muito pelo bairro.
Pedro Bruno se empenhava pessoalmente em promover a cultura, educação e preservação do meio ambiente da ilha. Tanto que fundou a Liga Artística de Paquetá e a praça que leva seu nome foi projetada por ele mesmo. Aliás, há diversas intervenções artísticas espalhadas na ilha que foram criadas por ele.
Além de um busto em sua homenagem, a praça tem vários elementos paisagísticos, como um bebedouro de pedra, lindos bouganvilles, bancos de madeira e postes de luz ornamentais. Uma curiosidade: ele lutou contra a chegada de luz elétrica urbana na ilha, porque queria conservar a ilha como um legado ambiental para gerações futuras. Era a preocupação com o progresso.
■Igreja do Senhor Bom Jesus do Monte
Fica em frente à estação das Barcas de Paquetá. É uma das construções mais antigas da ilha, datada de 1763. O teto é de madeira, pintado em azul, a ornamentação da Igreja é toda bucólica e barroca. Foi reformada há pouco tempo e está muito bem conservada.
Há uma pequena gruta ao lado da Igreja. Aos visitantes que procuram um bom lugar para almoçar na ilha há uma cantina colada à igreja que serve muito bem e os preços são razoáveis. Lá os moradores católicos se reúnem para as missas aos domingos, sempre às 18:00.
■Praça Bom Jesus do Monte
A pracinha foi inaugurada em dia simbólico no Brasil: o primeiro Dia da Árvore, em 12 de setembro de 1904. Isso porque Paquetá era sinônimo de uma ilha com ambiente natural preservado, em uma época que começava a preocupação com a destruição da natureza.
A pracinha fica localizada à direita da saída das Barcas. É um bom lugar para se levar as crianças pois tem um parquinho e bancos para os adultos sentarem e conversarem tranquilos. É um ambiente bastante rústico e arborizado.
■Caramanchão dos Tamoios
O caramanchão é outra obra do paisagista Pedro Bruno. Ali são realizados diversos eventos como apresentações musicais, serestas e encontros culturais. O caramanchão é um belo lugar para se tirar fotos pois avança de frente para o mar.
Todo feito de pedras e madeira, o caramanchão é enfeitado por flores que entrelaçam na estrutura. Há bancos para os visitantes se sentarem e apreciarem a vista da Praia dos Tamoios. Em volta, todo o horizonte da Baía de Guanabara.
■Maria Gorda
Maria Gorda é o nome com o qual batizaram uma árvore que faz parte da história de Paquetá. Um baobá que é um dos moradores mais antigos da ilha. Foi plantado em 1627 e hoje em dia, seu tronco é enorme, contando 10 metros de circunferência. Surgiu uma lenda sobre ele: quem fizesse carinho no tronco e nos galhos do baobá teria sorte eterna.
Uma placa em frente à Maria Gorda diz: "Sorte eterna a quem me beija e respeita, mas sete anos de atraso a cada maldade a mim feita". O baobá fica na Praia dos Tamoios, próximo à Ladeira do São Vicente. Veio para Paquetá através de colonizadores que o trouxeram diretamente da África.
■Pau da Paciência
O Pau da Paciência nada mais é do que uma esquina, mas que antigamente era palco de tristeza e tortura, pois ali estava instalado um pelourinho onde puniam os escravos. Com a abolição, o pelourinho permaneceu ali abandonado. Em seu lugar, foi plantada uma bela árvore, ainda muito frondosa. Porém a placa com o nome Pau da Paciência permanece como memória histórica.
Moradores locais ainda preservam o local que se tornou ponto de encontro e um bom lugar para as crianças brincarem e os idosos descansarem. Este ano foi realizada uma festa de aniversário comemorando o jubileu do Pau da Paciência, há 50 anos plantada e preservada pelos moradores.
■Praça de São Roque
Leva o nome do padroeiro de Paquetá. É a principal praça da ilha. A praça abriga a linda Capela de São Roque, na qual há uma pintura interna de Pedro Bruno. O terreno da praça pertencia a uma grande fazenda que ocupava quase metade da ilha, pertencente à Freguesia de Magé.
A praça é um dos principais pontos de encontro da Ilha de Paquetá quando é tempo de festividades. Além de receber os foliões nos blocos do Carnaval de rua e abrigar as barraquinhas de festas Juninas, a Praça de São Roque ainda recebe todo ano a tradicional Festa de São Roque, uma festividade exclusiva da ilha em homenagem ao padroeiro.
Dizem que a Festa de São Roque foi uma quermesse idealizada pelo próprio Rei Dom João VI, que devoto católico, teria curado suas feridas na perna com suas água do poço. O Poço de São Roque, símbolo da praça, ainda tem água e antigamente abastecia a fazenda que havia ali. Como praça tradicional, São Roque tem um lindo coreto, chamado Coreto Renato Antunes.
■Preventório Rainha Dona Amélia
O preventório era um lugar sinistro no passado. Para lá eram enviados os filhos de doentes com tuberculose, como precaução de que pudessem ter sido contaminados pelos pais. Era uma medida radical e triste que evitava o contágio. Lá as crianças eram mantidas isoladas da sociedade e recebiam medicamentos.
O preventório ainda existe, mas o foco do semi-internato mudou. Agora ele prioriza crianças de famílias carentes em situação de vulnerabilidade extrema e lá recebem toda a assistência social e educacional, bem como prática de esportes, atendimento médico e odontológico além de incentivo às artes, com aulas de instrumentos musicais.
■Casa de Artes Paquetá
Um belo lugar para se visitar. A casa de artes é o centro cultural de Paquetá, que possui um grande acervo de obras de arte e uma boa biblioteca, com o Centro de Memória da Ilha. Ali é um ótimo lugar para estudantes e pesquisadores que quiserem saber um pouco mais sobre a história da ilha.
A casa recebe eventos importantes, pois lá são realizados recitais e saraus, além de ocasionalmente receber artistas e produções culturais. A Casa está aberta à visitação de 10 as 17hs, com intensa programação cultural.
Horário de funcionamento | 10:00h às 17:00h |
Telefone | (21) 3397 0517 |
Endereço | Praça de São Roque, 31 |
Valor | Gratuito |
Site | https://casadeartespaqueta.org.br/visitacao/ |
■Pedra da Moreninha
A Pedra é um mirante bastante romântico que se tornou conhecido graças a obra literária "A Moreninha" de Joaquim Manoel Macedo, cujo cenário era passado em Paquetá. Uma lenda em torno da pedra era de que as moças em idade de se casar deveriam atirar pedrinhas sobre o rochedo escorregadio.
Caso a pedrinha cair, pare sem se mexer e a moça irá se casar. No entanto, se a pedrinha rolar, deve ser atirada outra pedrinha e tantas outras até que uma não role mais. O número de pedrinhas rolantes corresponderia ao total de anos que a moça vai esperar para se casar.
O rochedo se situa no final da Praia dos Coqueiros. Hoje a praia mudou de nome e é conhecida como Praia do Pintor Castagneto. O cenário reproduzido no livro já foi filmado durante as gravações da novela que ocorreram na ilha.
■Solar D’El Rey
Historiadores de Paquetá contam que o lugar ficou conhecido assim por abrigar Dom João VI durante uma tempestade em que precisou ficar abrigado na ilha. A propriedade pertencia a um mercador de escravos, o Brigadeiro Francisco Gonçalves da Fonseca e acabou se tornando um das residências oficiais do Rei, que deu a Paquetá o apelido de Ilha dos Amores.
Durante o Século XX, a propriedade ganhou o nome de Solar D'El Rey em homenagem ao Rei. O Solar se localiza próximo a Pedra e Praia da Moreninha e oferece uma bela vista da Baía de Guanabara. Chama a atenção pela bela arquitetura Colonial.
■Praia José Bonifácio
A praia fica em frente à pequena ilha de Brocoió. É um ótimo lugar para visitar com a família, é bastante frequentada. Ali é possível alugar os pedalinhos para passear com as crianças. Também é um bom lugar para praticar caiaque como esporte. É um lugar com uma bela vista, com bares e restaurantes em volta, bem agradável de passar o dia.
A praia leva o nome do patriarca da independência pois ele era proprietário de uma das mais belas casas na ilha e que ainda perduram. Por proteger uma personalidade tão importante, também recebia o nome de a Praia da Guarda. Além de boas opções gastronômica, ali também se encontram bons lugares para hospedagem. Não é uma praia indicada para banhos.
■Parque Natural Municipal Darke Mattos
O parque ocupa uma grande área da ilha, com a extensão de 7 hectares de terra. Fica localizado entre a Praia José Bonifácio e o Morro da Cruz, um mirante que fica no alto da ilha, seguindo para a trilha circular Augusto Ruschi. A intenção de se criar o Parque era a preservação da Mata Atlântica nativa da ilha, mesmo com a exploração mineral exaustiva de caulim.
Délia Darke de Matos era dona do Café Globo e do Chocolate Bhering, a propriedade do parque era de sua fazenda. Agora é uma área livre para passeios e piqueniques. Destaque para os túneis da época da extração mineral e o anfiteatro, chamado Palco da Lua, com bancos de pedra. Ali se encontram bromélias, pitangas, figueiras e uma imensa fauna de aves habitando a área.
Horário de funcionamento | 08:00h às 17:00h, Terça à Domingo |
Telefone | Não possui |
Endereço | Praia José Bonifácio |
Valor | Gratuito |
Site | https://ilhadepaqueta.com.br/portfolio-item/parque-darke-de-mattos/ |
■Cemitério dos Pássaros
O cemitério dos pássaros de Paquetá parece ser o único no mundo. Possui obras de Pedro Bruno e Augusto Silva simbolizando amor a natureza e os pássaros que habitam a ilha. Daí, diversos monumentos dedicados aos pássaros como ‘O Pouso do Pássaro Cansado’ e ‘O Pássaro Abatido’.
Ainda hoje o cemitério é usado como última morada dos pássaros de estimação mantidos por moradores de Paquetá como um santuário.
■Farol da Mesbla
Muitos ainda se lembram da Mesbla, a antiga loja de departamentos que fez sucesso durante os anos 80. A torre tem a altura de 9 metros e tem esse nome exatamente porque foi dada à ilha de presente pela antiga loja que fez muito sucesso no Brasil, principalmente no Rio de Janeiro.
Não é permitido subir no farol para visitação, mas é um bom lugar para tirar fotos. Seguindo pela Praia das Gaivotas, mais na extremidade sul da ilha, está o Farol da Mesbla, uma fortificação bonita e imponente.
■Casa da Moreninha
Esta é uma casa antiga que é símbolo na ilha por ter sido cenário de uma novela, “A moreninha”, filmada pela Rede Globo no ano de 1975. Muito bem conservada, chama a atenção dos turistas porque se parece com uma casinha de bonecas. No entanto, não está aberta para visitação.
■Praia dos Tamoios
A praia leva o nome em homenagem à antiga tribo indígena que ocupava a Baía de Guanabara na época do descobrimento. Durante o episódio da França Antártica, em que os franceses disputaram o Rio de Janeiro com Estácio de Sá, os Tupinambás se juntaram aos Temiminós para defender a Baía e acabaram sendo chamados de Tamoios.
Porém, não há certeza se habitavam a ilha antes dos portugueses chegarem, pois não haveriam fontes de água doce. Já foi chamada de Praia do Estaleiro, pois lá se fabricavam e consertavam navios. Foi o paisagista Pedro Bruno quem sugeriu mudanças no nome para homenagear os antigos moradores.
■ Praia Catimbau
Esta praia fica mais na porção norte da ilha. Quem visita tem o privilégio de apreciar a linda vista da área de proteção ambiental de Guapimirim e da Serra dos Órgãos. Catimbau, como todas as praias de Paquetá vai de encontro à Baía de Guanabara onde a água costuma ser parada e poluída.
Apesar de não ser uma praia própria para banho, esta é uma praia que chega a ser frequentada por moradores locais. Vale a pena caminhar até ela, passear com os amigos e tirar boas fotos ao sol, em dias em que o tempo estiver aberto. Destaque para os matacões ao longo da paisagem.
■ Ponte da Saudade
A Ponte da Saudade gira em torno de uma lenda dos tempos da escravidão, em que navios negreiros aportavam na ilha para inspeção e quarentena na Baía de Guanabara. Havia um negro capturado na África conhecido como João da Nação Benguela, um homem forte e triste que, com saudades da família, tinha esperança que sua amada Januária e seu filho Loreano chegassem em outro navio.
João trabalhava de dia e todas as noites ia até a ponte conversar com a Lua e as estrelas pedindo que trouxessem sua família e lá ficava até o dia amanhecer. Uma noite João não voltou e desapareceu. Por coincidência os escravos diziam que uma estrela brilhante também havia se apagado no céu. Dizem que Iemanjá levou João de seu sofrimento.
Onde ficar em Paquetá
Paquetá é um bairro insular. A ilha fica localizada bem no meio da Baía de Guanabara, entre o Rio de Janeiro e Niterói. O nome Paquetá significa "lugar de muitas pacas",mas não é certo se os animais já habitavam a ilha ou se foram levados até lá pelos primeiros moradores.
Veja nesta seção os melhores hotéis e hospedarias em Paquetá!
■Solar dos Limoeiros
O Solar é um casarão típico de fazenda, datado de 1942, que hoje funciona como guesthouse, uma casa de hospedagem pequena, com apenas duas suítes, que podem ser dispostas como casal ou como solteiros. O ambiente é acolhedor e o destaque fica por conta dos limoeiros de limão siciliano e galego, que perfumam o ambiente e compõem a mesa de café da manhã com produtos da horta.
O Solar dos Limoeiros oferece um café da manhã sustentável e orgânico, com muitos produtos produzidos lá mesmo, além de internet wi-fi, piscina, ar condicionado e TV. Ele fica localizado bem próximo ao cais.
Horário de funcionamento (recepção) | 09:00h às 17:00h, Quinta à Domingo |
Telefone | (21) 9996-6410 |
Endereço | Fornecido somente por reserva |
Valor | R$250,00 a R$300,00 |
Site | https://www.facebook.com/solardoslimoeiros/ |
■Hospedaria Santa Bárbara
Esta hospedaria é bastante ampla, conta com uma churrasqueira à disposição dos hóspedes e uma bela vista para o jardim. Fica localizada bem no centro de Paquetá, ideal para quem quer praticidade para caminhar pelo bairro. A hospedaria conta com somente 3 suítes mas oferece todo o conforto.
Na área externa, os hóspedes podem se banhar com uma jacuzzi e tomar sol ou se balançar nas redes. O café da manhã é bem servido e há wi-fi por todo o ambiente. A hospedaria aceita animais de estimação.
Horário de funcionamento (recepção) | Sempre aberto |
Telefone | (21) 3397-0402 |
Endereço | R. Coelho Rodrigues, 82 - Paquetá, Rio de Janeiro - RJ, 20396-020 |
Valor | Depende da acomodação e da época do ano |
Site | https://www.tripadvisor.com.br/Hotel_Review-g303506-d11880509-Reviews-Hospedaria_Santa_Barbara-Rio_de_Janeiro_State_of_Rio_de_Janeiro.html |
■Pousada do Paulinho
O ambiente desta pousada é bastante descontraído. Além das suítes contarem com ar condicionado, frigobar, TV, wi-fi, camas de solteiro e casal, a pousada ainda oferece uma boa área de lazer, com totó, sinuca e piscina. Há um bom café da manhã e árvores frutíferas em volta. Há um belo jardim para relaxar.
Horário de funcionamento (recepção) | Sempre aberto |
Telefone | (21) 3397-0668 |
Endereço | Rua Tomás Cerqueira, 124 |
Valor | Depende da acomodação e da época do ano |
Site | http://pousada-do-paulinho.hotels-brazil.net/pt/ |
■Casa-Castelo em Paquetá
Moradores locais ainda preservam o local que se tornou ponto de encontro e um bom lugar para as crianças brincarem e os idosos descansarem. Este ano foi realizada uma festa de aniversário comemorando o jubileu do Pau da Paciência, há 50 anos plantada e preservada pelos moradores.
A Casa-Castelo é uma pela residência na ilha de Paquetá que aluga suítes para turistas. Com uma bela arquitetura, é bem charmosa e encantadora. Fica localizada próxima à estação das barcas e tem uma bela vista da Baía de Guanabara. A casa conta com uma bela piscina com guarda sol e cadeiras, camas de casal com ar condicionado e banheiro privativo. O sistema de hospedagem é via Airbnb.
Horário de funcionamento (recepção) | Sempre aberto |
Telefone | Não possui |
Endereço | Praia Dos Tamoios, 243 |
Valor | Depende da época do ano |
Site | https://ilhadepaqueta.com.br/portfolio-item/suite-em-casa-castelo-ilha-de-paqueta/ |
■Hotel Farol
Nos tempos em que a Mesbla presenteou a ilha com o Farol, o Hotel era uma espécie de colônia de férias para os seus funcionários. Possui piscina, campo de futebol e um ótimo restaurante, além de uma ótima vista com boa localização. Como decoração, há um pequeno píer com miniatura do Farol da Mesbla como relógio na frente do Hotel.
Horário de funcionamento (recepção) | 09:00h às 17:00h, Quinta à Domingo |
Telefone | (21) 3397-0402 |
Endereço | Praia das Gaivotas, 796 |
Valor | Depende da acomodação e da época do ano |
Site | https://www.tripadvisor.com.br/Hotel_Review-g303506-d6219371-Reviews-Hotel_Farol_de_Paqueta-Rio_de_Janeiro_State_of_Rio_de_Janeiro.html |
■Casa de Noca
Tradicional na ilha, a Casa de Noca é uma hospedaria que também funciona como bistrô e restaurante. Um bom lugar para passar a noite na ilha de maneira simples e de hospitalidade aconchegante. A casa oferece “cama e café”, de maneira bem rústica, como cidade do interior. A arquitetura do lugar é bem bucólica e o cardápio agradável.
Convidativo ao ambiente familiar, o café é servido em uma grande mesa comunitária, de modo que os hóspedes podem compartilhar o espaço e se conhecerem. Há também uma piscina na hospedaria. Os petiscos e a comida a ser servida são excelentes, com qualidade de “comida da roça”. Aos finais de semana, há música ao vivo.
Horário de funcionamento (recepção) | 09:00h às 17:00h, Quinta à Domingo |
Telefone | (21) 99977-7162 |
Endereço | Rua Pinheiro Freire, 30 |
Valor | De R$190,00 a R$550,00 |
Site | https://www.casadenocapaqueta.com.br/ |
Sobre Paquetá
Bucólica e cinematográfica, a ilha de Paquetá preserva com muito zelo seus prédios históricos e o que resta de sua vegetação nativa em Mata Atlântica. Sua localização isolada do grande centro do Rio de Janeiro lhe oferece a vantagem da tranquilidade sem carros ou trânsito poluidor. É um ótimo lugar para passar o dia em família, onde se pode levar as crianças com certa segurança.
Moradores estão acostumados com o sossego que mais lembra uma cidade do interior. No entanto, em tempos de Carnaval ou Festas Juninas, a cidade fica em festa e recebe inúmeros turistas, que lhes roubam toda a tranquilidade com muita música e agitação na ilha. Vale a pena ir e curtir o dia inteiro, sem esquecer de respeitar a preservação da ilha e seus habitantes.
■História de Paquetá
Estudos arqueológicos sugerem que que a ilha de Paquetá já era estadia dos índios Tamoios desde o século XV, onde caçavam e moravam. O próprio nome da ilha sugere que havia lá uma grande população de pacas, que podem ter migrado à nado para a ilha ou sido domesticada para cria pelos próprios Tamoios.
Após a expulsão dos franceses, os portugueses passaram a colonizar a ilha como um refúgio e também como local para produção de matérias primas, desde alimentos à materiais de construção e base para manutenção dos navios que chegavam ao litoral. Ali ficavam em quarentena os navios negreiros que traficavam escravos e passavam por observação se não carregavam doenças.
■ Curiosidade sobre a Pedra da Moreninha
A história da personagem do romance literário ‘A Moreninha’ gira em torno da saga da jovem índia Tamoia, da pele morena como que tostada pelo fogo. Ahy se apaixonou pelo guerreiro Aoitin, que não a notava. As lágrimas de Ahy inundavam o rochedo, retendo água sobre a gruta.
Um dia o guerreiro dormiu na gruta do rochedo e duas gotas caíram sobre seus olhos, então ele enxergou Ahy. Mas ainda não a ouvia cantar. Novamente na gruta, outra gota caiu sobre seus ouvidos e ele a ouviu de longe. Uma terceira gota do rochedo atingiu seu coração e ele a encontrou. Morreram juntos e uma fonte se formou na gruta do rochedo.
■Como chegar em Paquetá
Turistas e moradores aportam na ilha através das barcas. Elas saem da estação da Praça XV, no Centro do Rio de Janeiro, em horários específicos e levam em torno de 1 hora e 10 minutos de viagem pela Baía de Guanabara.
■Quando ir para Paquetá
Paquetá é isolada, mas não deixa de ser um bairro do Rio de Janeiro, portanto fica aberto para visitação, passeio e circulação de pessoas todos os dias da semana. Apenas fique atento para saber sobre as programações artísticas e horários de traslado das barcas para a ilha, pois há horários específicos para a embarcação.
Se preferir curtir a ilha como um morador carioca vá durante a semana, para ter acesso a todos os bancos e serviços comuns que necessitar. Paquetá tem suas funcionalidades e comércio normal de bairro, mas ainda é uma ilha, portanto o ideal é traçar um roteiro do que você quer fazer e conhecer por lá.
■Eventos frequentes em Paquetá
Há diversos eventos que ocorrem na ilha. Um dos mais festejados é o carnaval de rua, muito apreciado pelos próprios moradores e por turistas de passagem. Casais ou solteiros, principalmente mochileiros, costumam vir preparados para diversos dias de folia sabendo que a ilha não comporta muita confusão e não costuma ter casos de violência.
Quem vai a Paquetá para curtir as festas, sabe que deve respeitar o local, os moradores e a natureza o máximo que puder. Outra ocasião muito apreciada é a época das Festas Juninas. Destaque para a Praça de São Roque que fica toda enfeitada e recebe também serestas de acordeon. Em época de Ano-Novo, Paquetá não fica fora e aprecia de camarote os fogos de Copacabana.
■Como se locomover em Paquetá?
Antigamente, Paquetá era conhecida por suas famosas charretes, com cavalinhos bem ornamentados que levavam os turistas por toda a ilha. No entanto, a tração animal caiu em desuso devido a diversas denúncias de maus tratos aos animais.
Por outro lado, retirar os animais da ilha também a deixou mais limpa, as ruas deixaram de ter o estrume que era deixado pelos animais ao longo do caminho. A ilha ainda conta com bicicletáxis, guiados por moradores e as carroças foram substituídas por carrinhos elétricos não poluentes. Também é possível alugar bicicletas e sempre é bom passear a pé por toda a cidade.
■As praias de Paquetá são próprias para banho?
Não, as praias de Paquetá banham a Baía de Guanabara, que represa o esgoto e a poluição de toda a capital, em águas paradas. Portanto, nenhuma das praias de Paquetá é recomendada para banho. No entanto, existem turistas e moradores que não se incomodam com os conselhos sanitários e frequentam esporadicamente as praias de Paquetá, chegando a tomar banho nelas.
■Paquetá é seguro?
Apesar da alta criminalidade comum no Rio de Janeiro, Paquetá tem a vantagem de ser um bairro insular, ou seja, o isolamento da ilha afasta as grandes movimentações violentas da capital. Paquetá é tão tranquila que parece uma cidade do interior, com 4500 habitantes.
Atualmente, Paquetá lidera ansiosamente na corrida contra a Covid e pode se tornar um dos primeiros bairros da cidade a ter toda a sua população vacinada. A preocupação e o teste do prefeito é para que Paquetá esteja segura para as festividades de ano novo e imunizada para permitir o Carnaval de 2022, tradicional na ilha.
■Onde comer em Paquetá
O ambiente aconchegante de cidade do interior faz de Paquetá um prato cheio para experimentar petiscos e iguarias. Como a ilha já foi local de fazendas há ainda muito de brejeiro com comida artesanal e oferta de produtos artesanais com frutas colhidas do pé e todo o tipo de aperitivos caseiros.
Os bares e restaurantes da ilha tem estilo rustico e familiar, bom para se sentir à vontade e se esbaldar com a família e amigos. Á noite, há diversas opções gastronômicas e oferta de música ao vivo para animar turistas e moradores por toda a ilha.
■ Contrate seguro viagem
Quando for a Paquetá, pense na possibilidade de contratar um seguro viagem. Não custa dar uma pesquisada nas cotações de seguradoras. O seguro viagem é importante porque é uma medida de segurança para situações de imprevistos. Nunca se sabe quando podem haver problemas fora do planejamento, como despesas médicas ou malas extraviadas.
Caso algo ruim aconteça, o seguro pode providenciar seu reembolso e toda a cobertura assistencial que necessitar. Além de alguma urgência, você ainda pode precisar de amparo jurídico ou translado de volta à Praça XV e o seguro pode providenciar qualquer tipo de solução necessária.
Aproveite o passeio em Paquetá!
Planeje um dia relaxante com a família e amigos em Paquetá! Lembre-se de se organizar com antecedência, sair bem cedo rumo as barcas da Praça XV e seguir um roteiro versátil e interessante para percorrer por Paquetá!
Use roupas simples e leves, sapatos confortáveis e aproveite o dia na graciosa ilha com a bela paisagem ao horizonte da Baía de Guanabara e seus moradores, ótimos anfitriões, dispostos a contar ótimas histórias e a convidar os turistas a conhecer iguarias e curiosidades pertencentes à ilha. Bom passeio!