Cunha turismo em SP: descubra o que fazer pela região e muito mais!

Cunha é uma pequena cidade serrana conhecida por fazer parte da estrada real, que levava o ouro de Diamantina para o cais. Usada muitas vezes como caminho de passagem de outra cidade turística, Paraty, é às vezes passada despercebida. Desconhecida por alguns, mas agradável para outros, a cidade reserva uma majestosa natureza e pontos turísticos interessantes.

Cunha usa da natureza e de serras da região como cenário para os seus pontos turísticos. Inserido no meio das montanhas, é o ambiente ideal para realizar turismo ecológico e para quem busca fugir da agitação das cidades. Então, embarcamos para juntos conhecermos não a cidade maravilhosa do Rio, mas Cunha, a cidade maravilhosa de São Paulo. Confira!

A seguir, você verá os locais imperdíveis de Cunha. Conheça a natureza e os pontos turísticos da cidade serrana e desfrute desse paraíso no meio das serras. Confira!

A estrada Cunha-Paraty conhecida por ser a estrada real, ligava a cidade de Diamantina aos portos de Paraty e do Rio de Janeiro escoando ouro e diamantes. Até 1972, ano de construção da estrada Rio-Santos, era o único caminho que levava os viajantes até Cunha.

Sinuosa e alta, a estrada reserva desafios e atenções aos viajantes. O trecho passa pelas cachoeiras do mato limpo, do desterro e cachoeira da Pimenta além de percorrer uma parte do Parque Nacional da Serra da Bocaina.

Ao longo do tempo o caminho ganhou calçamento novo de paralelepípedos e a parte referente a Serra da Bocaina adquiriu proteção ambiental. Possui trânsito até as 18hs. Um caminho verde e surpreendente.

A Pedra da macela é o pico mais alto, com seus 1.840 metros, e o mirante natural de Cunha. O nome Pedra da macela vem do fato de existirem macelas silvestres, que são pequenos arbustos de coloração amarela, no decorrer de toda a pedra. Se deseja chegar a Pedra da macela, o viajante terá de realizar uma viagem.

Começa pegando a rodovia Cunha-Paraty até o km 66 e após sair à esquerda, iniciar caminhada. Aos que forem de carro tem estacionamento privativo. A caminhada é de 5km por uma estrada íngreme, porém que recompensa com uma bela vista.

O melhor dos dois mundos, o topo apresenta uma visão privilegiada da Cidade de Paraty, da Ilha Grande e parte de Angra dos Reis. Para os amantes de voo livre, a pedra apresenta uma rampa ideal para voos de asa delta e parapente.

Não há banheiros no local e nenhum lugar para se alimentar, logo é necessário que leve um arsenal de guerra: água, protetor solar, lanche, boné e sapatos confortáveis para caminhada. Um lugar excelente para visitar, exceto em dias nublados e chuvosos.

A lavanda é uma planta do Mediterrâneo, de flores espigadas, de coloração roxa, azul e violeta, que encontrou nas montanhas de Cunha um lugar apropriado. Um espaço de ar puro e relaxamento longe dos centros urbanos. O lavandário é um verdadeiro viveiro a céu aberto com diversos tipos de lavanda.

Também proporciona aos viajantes sentir o aroma suave das lavandas e experimentar, por preços módicos, a ação de óleos essenciais na pele. Do verbo latino “lavare”, a lavanda era usada pelos romanos para a limpeza e banhos em geral, mas foi no lavandário que encontrou maior utilidade.

Através dos óleos extraídos da lavanda utilizam para usos terapêuticos, como alívio de dores e tensões musculares, fazem almofadas terapêuticas para alívio e relaxamento. Na loja realizam a venda de água floral, água de colônia, hidratante, enfim, cosméticos de higiene pessoal e ervas aromáticas.

Um extenso parque florestal com mata e flora preservadas e contando com uma larga área de proteção ambiental. Surgido em 1977, abriga em seus 13,3 mil hectares uma enorme biodiversidade com remanescentes da mata atlântica. Um ambiente propício para a pesquisa científica e a presença de ornitólogos que buscam estudar as aves locais.

Devido a gigante área territorial atravessada, o parque é gerenciado pelos municípios que passa, sendo Cunha um deles. O parque é administrado pela Fundação Florestal, protetora da mata e dos animais em extinção. O acesso ao parque é agendado, todavia a natureza está sempre à disposição.

A todo viajante não custa lembrar do uso do arsenal de guerra: água, boné, protetor solar, lanche e sapatos confortáveis para caminhada junto com repelente de insetos. Também evitar ir em condições adversas, como chuvas e temporais.

Um lugar de relaxamento e tranquilidade. Como o próprio nome diz, o contemplário é para contemplar e apreciar as plantações de lavanda e ervas aromáticas. Surgido em 2015, o contemplário permite um passeio pelos campos e compartilhamento de uma rica experiência com a natureza.

No espaço existe uma lojinha que vende produtos à base de lavanda e das plantas aromáticas, como por exemplo, sabonetes aromatizadores, perfumes e um café onde pode desfrutar do seu café ou lanche enquanto olha as belas plantações. Construído de madeira e de janelas envidraçadas, o chalé do contemplário garante aos casais de amantes uma visão única do nascer do sol enquanto aproveitam do ofurô.

Menor e pouco conhecido em comparação ao lavandário, o contemplário consegue manter preservados o cheiro e o charme de novos.

Há trinta minutos de Cunha, uma pequena trilha leva a um espetáculo da natureza: a cachoeira do Pimenta. Antigamente suas quedas de água serviam para abastecer a usina hidrelétrica, hoje são os principais destinos turísticos. A usina hidrelétrica, por ora, transformou-se em museu e expõe parte do maquinário que pertencia a usina.

Para quem vêm de carro existe um lugar para estacionar. Por meio de um caminho pequeno, arborizado e sinalizado, percorrido a pé, se tem acesso a cachoeira do Pimenta. De vista belíssima, a cachoeira convida para o banho e para tirar fotos. Bem próximo tem sanitários e um bar.

No mesmo caminho da cachoeira do Pimenta encontra-se uma irmã dela: a cachoeira do desterro. Menor, mas não menos importante, fica no km 11. A cachoeira faz parte de uma propriedade particular e seu acesso se dá por meio de uma porteira que se abre dando caminho para a cachoeira.

O trajeto é de fácil acesso por meio de uma estradinha de terra. A cachoeira tem 12 metros e possui três pequenas quedas d” água. Nos períodos mais secos proporciona um belo lago natural e nos períodos de mais fluxo de água oferece uma piscina natural fantástica. Não existe lugar para comer e sanitários, então recomenda-se trazer seu lanche e água.

Bem próximo do totem que marca o caminho de ouro até o porto de Paraty, uma pequena cachoeira se destoa: a cachoeira do mato limpo. Localizada na sinuosa rodovia Vice Prefeito Salvador Pacetti, a cachoeira é a parada dos motoristas que vão ou voltam de Cunha.

Saindo do alto do morro e descendo de grandes rochas, os feixes de água da cachoeira dá aos viajantes refrescância e um relaxante descanso. As pessoas não se demoram muito, sendo uma parada para tomar banho, comer um lanche e depois seguir viagem. Entretanto, é um espaço singular para tirar fotos.

Considerada um dos pontos altos, a trilha para esse mirante é única. Apresenta-se como uma alternativa aos que desejam chegar a Pedra da Macela. A trilha é noturna, iniciando às 23hs, e inclui em seu roteiro o lavandário e a cervejaria Wolkenburg (falaremos mais adiante).

A subida dura 55 minutos e passa por trechos fáceis e íngremes que necessitam de atenção. Todo o trajeto é coordenado por um guia que auxilia e dirige o caminho. Cada excursão permite até 14 participantes e o ponto alto é o nascer do sol na pedra da macela. Para os interessados convém portar o arsenal de guerra, sem o boné, mas incluído de repelente e lanterna por ser uma trilha noturna em mata fechada.

A ida e vinda são indicadas por um guia. Seu percurso não é indicado para aqueles que tem fobia ou problemas de saúde ou são gestantes e crianças de colo.

Sendo o maior parque da cidade, o Parque Estadual Serra do Mar proporciona excelentes trilhas. O parque é margeado pelo rio Paraibuna do Sul, que nasce na cidade de Cunha, e deságua da Paraibuna, apresenta-nos uma trilha que acompanha o trecho desse rio, ideal para grandes grupos escolares onde o espaço pode garantir uma rica lição de ecologia.

Outra trilha, direcionada aos ciclistas, é a trilha das Arapongas onde as pessoas pedalam enquanto descobrem uma viva flora e fauna local. A trilha das Arapongas é aberta todos os dias até as 14hs e requer agendamento. Já a trilha das cachoeiras, outra do parque, segue até a cachoeira do Ipiranguinha e é direcionada para ornitólogos e estudiosos de pássaros.

A última, e não menos importante trilha é a trilha do Rio Bonito. Indicada para viajantes maduros em trilhas, o caminho é garantia de altas aventuras por meio de sua fechada e intocável mata. O ponto final da trilha é a cachoeira da Laje, bom para banhos. Infelizmente devido a pandemia se encontra fechado, no entanto vale uma visita quando voltar a normalidade.

Uma microcervejaria próxima de Cunha. Localizada em um ponto privilegiado no seio da natureza, a cervejaria Wolkenburg une tradição com boa qualidade. As cervejas produzidas abastecem os bares e restaurantes de Cunha e obedecem a lei de Pureza alemã, que somente é permitida cevada maltada, lúpulo e água, sem qualquer adicionante.

Artesanais, as cervejas são classificadas, de acordo com o teor alcóolico, em: Wolkenburg fit, Helless, Landbier e Dunkel. Oferecem aos viajantes a degustação dos tipos de cerveja e confirmação da sua qualidade. Escolhida Cunha como morada, pois apresentava temperaturas agradáveis e abundância de água natural, se encontra próximo da divisa Cunha- Paraty e 30km do cais de Paraty.

No meio de uma área verde de gramado aparado, encontra-se a capela dedicada ao São José da Boa Vista. Antes da capela, erigida em 1965, havia uma outra igreja que foi responsável do início da colonização em Cunha. Hoje é uma capela modesta, mas bem preservada com a torre e fachada nas cores branco e marrom.

No seu interior, igualmente modesto, encontra-se no altar a imagem da sagrada família da boa vista: Jesus, Maria e José, também patronos da capela. Próximo há uma cruz e uma placa homenageando o vigário Francisco de Assis Carvalho, responsável pela capela atual.

Localizada na beira da rodovia Cunha-Paraty, é parada obrigatória para tirar bonitas fotos e de onde tem-se uma vista maravilhosa do lavandário.

Uma fazenda que é o sonho de um casal. Os proprietários, Rodolfo e Lilian Biasuti, após viajarem para Cunha se apaixonaram pela cidade e decidiram construir uma fazenda. Compraram uma casa singela no meio de uma natureza exuberante, reformaram um galpão velho e puseram o nome de fazenda Aracatu.

Aracatu, em tupi guarani, quer dizer, lugar alto de bons ares e o nome faz jus, pois o espaço combina a natureza com o relaxamento e prazer típicos da vida campestre. Na fazenda tudo é feito de forma artesanal, orgânica. Através de estudos o casal decidiu criar as vacas da raça Jersey e por meio do leite delas fabricam queijos e sorvetes de sabor ímpar e do gado ovino adquirem gorros, cachecóis e casacos, próprios para os dias frios.

No decorrer da vida matrimonial o casal realizou viagens e como consequência capturaram diversos objetos, objetos esse que fazem parte do antiquário e museu. Dentro do galpão que reformaram estão os produtos feitos artesanalmente e todo o acervo coletado de viagens bem como um pequeno empório e café que serve pães quentinhos e cafés deliciosos.

Um ambiente tão agradável que convida casais a fazerem ensaios fotográficos. Uma fazenda relaxante para quem busca produtos e serviços originais da terra.

Parada obrigatória para o seu café. Uma bonita casa alaranjada, decorada ao estilo retrô e rodeada de uma exuberante natureza. Com mesas no interior exterior do local propicia um espaço acolhedor e familiar servindo café coado na hora, bolos, tortas e pães.

Além de café é uma imensa loja que vende artesanatos, móveis artigos, tapeçarias, dentre outros e um souvenir que vende singelos presentinhos e lembranças de Cunha aos viajantes. Também tem um pequeno jardim próprio e lugar de venda de livros e discos de vinis.

Se estiver pensando tomar café em Cunha, considere passar no Moara Café onde vende dos melhores produtos e comidas regionais.

Se Moara Café é a sua parada obrigatória para o café, o Olival é a parada para o almoço e janta. Não é um restaurante, mas garante aos viajantes um lugar aconchegante e com pratos 100% artesanais. No período de almoço, compreendido entre meio dia até 17hs, o lugar oferece um menu degustação com opções para veganos. À noite, compreendido entre as 19hs até 21hs, oferece aos clientes uma deliciosa pizza artesanal.

No entanto, o carro chefe são as oliveiras. Inseridas no Sítio São Jorge produzem olivas que, apesar de serem uma pequena cultura, produzem belos azeites. O espaço dá aos viajantes uma experiência única de visita guiada, que explica e acompanha todo o processo de produção de azeites, e a chance de provar e degustar dos azeites produzidos na região.

Além de contar com uma natureza maravilhosa, Cunha proporciona seus famosos ateliês de cerâmica. Levada pela imigração japonesa, a introdução do forno noborigama, que faz as cerâmicas, se deu em 1975. Os fornos noborigamas são fornos alongados de altas temperaturas que são abastecidos com lenhas de eucalipto.

O forno produz belas cerâmicas que levam até 3 dias para ficarem prontas. Os materiais utilizados são diversos e vão desde argila até esmaltes preparados com casca de arroz e cinzas de eucaliptos que decantados passam por processos de transformação e desenvolvem uma diversidade de objetos, tais como: travessas, pratos, fruteiras, jarras, vasos, cubas, dentre outros.

A cidade de Cunha é repleta de ateliês de descendentes de japoneses e pessoas que aprenderam a técnica do forno no Japão. Os profissionais ceramistas possuem uma cooperativa e mantém ateliês abertos ao público expondo um pouco dessa arte milenar.

Considerada como valioso patrimônio arquitetônico e tombada pelo patrimônio histórico, a matriz é o principal centro religioso da cidade. Na igreja de Nossa Senhora da Conceição se concentra as pastorais, movimentos e grupos e onde ocorrem as festas regionais.

A igreja com fachada imponente em tons amarelados e brancos destaca-se no centro da cidade de Cunha. A igreja, inicialmente capela, foi fruto de doação de terras e contando com o auxílio de moradores, inaugurou em 1731. Construída rusticamente de taipa de pilão, passou por diversas reformas. A aparência atual foi consolidada em 1873, sob responsabilidade de Leôncio Manuel da Costa, que ampliou grandemente a igreja.

Possui uma nave belíssima, bem iluminada e ampla e o interior encanta com as imagens dos santos ao entorno. O altar-mor nos convida, através do arco helicoidal a admirar, as ilustrações de anjos. A figura central é Nossa Senhora da Conceição ricamente ornamentada em tons dourados. Uma igreja divina que guarda e mantém viva a religiosidade local.

Próximo da matriz Nossa Senhora da Conceição vemos um pequeno estabelecimento: é o mercado municipal. Construído sob as ruínas da antiga capela de Nossa Senhora da Lapa, o mercado é o polo comercial da cidade.

Desde 1913, propõe uma experiência gastronômica única com as comidas típicas locais e de descobrir produtos tipicamente regionais, como os artesanatos e célebres objetos de cerâmica. Passear pelo mercado municipal é conhecer uma parte da cultura regional.

Então, se puder, passe, prove dos queijos artesanais e ajude comprando dos pequenos comerciantes locais.

Situada no centro ativo da cidade de Cunha está a tímida igreja do Rosário e São Benedito. A pequena igreja foi construída para os escravos, em 1793. Quem passa na cidade pouco percebe dessa igreja, embora tenha uma placa sinalizando. Modesta e precisando de pintura, mas considerada patrimônio histórico e cultural.

Simples por fora e por dentro, através da imagem dos padroeiros nos apresenta um altar singular e belo. Vale a pena visitar e ajudar esse patrimônio regional.

Outro destaque além da cerâmica é o artesanato de Cunha. A cidade dispõe de várias lojas independentes, porém o seu polo é a Sociedade de Arte e Artesanato de Cunha- Casa do Artesão. Reúne mais de 60 artesãos e artistas, todos moradores da cidade, que expõem peças dos mais variados materiais e dos mais diversos tipos.

Também expõem telas e trabalhos de tecelagem maravilhosos. A natureza local é igualmente utilizada no artesanato e na elaboração de joias. Visitar a Casa do Artesão é apreciar de seus trabalhos e fortalecer o comércio local, pois é fonte de renda de muitas famílias.

Então, já temos um itinerário a fazer: visite o mercado municipal para comprar as comidas típicas, os ateliês de cerâmicas e a casa do artesão para comprar dos melhores produtos artesanais.

Agora que já conheceu os melhores pontos turísticos da cidade, saiba como ir, onde comer e se hospedar e realize um roteiro para desfrutar de cada beleza e ponto turístico de Cunha. Veja!

Cunha é uma cidade serrana distante 230km da capital paulista. Não possui aeroporto e para chegar até lá existem duas alternativas: carro ou ônibus. De carro, partindo do Rio, o percurso se dá pela via Dutra até Guaratinguetá e depois continue pela rodovia Paulo Virgínio (SP). Cunha também é viável pela estrada Cunha-Paraty, então se estiver em Paraty é o caminho mais fácil, embora seja bastante sinuosa.

Para quem parte de São Paulo o trajeto é o mesmo caminho (Dutra- Paulo Virgínio) só que terá de passar por pedágios. Já de ônibus, há a viação Pássaro Marrom, no terminal Tietê, que segue até a cidade de Guaratinguetá e de lá realiza baldeação até Cunha. As viagens da viação Pássaro Marrom variam de R$58 a R$100.

Se curte um clima serrano, os meses de abril a outubro são ideias para você, com alta temporada turística nos meses de abril e junho. Nos meses mais quentes de novembro até abril não passam para trás e reservam bons lugares para ir. Uma recomendação de viajantes mais experientes é visitar a cidade entre quarta-feira até domingo.

A cidade é repleta de datas comemorativas e eventos patrocinados por estabelecimentos, como é a festa da cerveja na cervejaria Wolkenburg, e festivais regionais que convidam os viajantes a experimentar dos costumes locais.

Muitos utilizam Cunha como caminho de passagem para a cidade de Paraty e acabam esquecendo de aproveitar a cidade. Se deseja conhecer e desfrutar das maravilhas de Cunha, quatro dias são suficientes.

Utilize o final de semana para comprar artesanatos, produtos e comidas típicas no mercado municipal, acompanhar os fornos noborigama, abertos à visitação. Alguns pontos turísticos estão fora da cidade, por exemplo, o lavandário e a capela de São José da Boa Vista, situados na rodovia Salvador Pacetti.

Para os desejosos por turismo ecológico, a cidade de Cunha oferece belas cachoeiras, plantações de lavanda e olivais, sem contar as trilhas, mediante agendamento, que podem ser apreciadas, sem pressa, em até 3 dias.

Cunha disponibiliza comidas para todos os gostos e pessoas. Quem para na cidade também deve apreciar da culinária local. Para os amantes e casais temos o Veríssima bistrô que oferece um clima romântico e intimista. O restaurante prepara um ambiente à luz de velas, com um menu clássico e ingredientes frescos preparados pela chef Vera.

Se quiser ter um contato maior com a natureza temos o Canto das Cachoeiras. Localizado entre quatro cachoeiras e de caminho para o Parque Estadual Serra do Mar é parada obrigatória para os amantes da natureza e de boa comida.

Para quem gosta de comida mais tradicional temos o restaurante Delícias da Roça. Dentro da propriedade dos donos, o restaurante proporciona do que é de melhor da comida roceira. Tudo é orgânico e feito na hora, o que exige paciência, mas é amenizada a demora pelas saborosas cervejas artesanais.

Se deseja uma interação cultural temos o restaurante, que também é ateliê, Drão. O nome é em referência uma música de Gilberto Gil dedicada a mãe da Preta Gil, Sandra Gadelha. O espaço é um charme e conta de lustres e telas elaboradas por Gerwin de Koning, um dos proprietários. Um espaço cultural que compartilha de bela comida, mesclando pratos do dia e culinária internacional, e bebida.

No centro da Cidade temos dois lugares que partilham dos casarões antigos: a doceria Cidinha onde a dona disponibiliza excelentes doces e o restaurante Il Plumo, dentro do armazém Vô Léo, dividindo espaço com um antiquário e uma cervejaria alemã, procura trazer uma parte da Itália em Cunha.

Situado no alto do Vale do Paraíba, Cunha sabe aproveitar da sua natureza e de seu clima agradável. A natureza é o cenário das pousadas para quem deseja ficar em Cunha. São muitas as pousadas, mas três obtém destaque: a pousada Candeias, as minicasas São Jorge e o chalé das montanhas.

A pousada Candeias é um aglomerado de chalés, localizado entre araucárias e parte da mata atlântica, sendo um refúgio de paz e relaxamento. Dispõe de chalés rústicos divididos, de acordo com o tamanho, em standard (35 metros quadrados), superior (40 metros quadrados) e master (45 metros quadrados), todos os chalés são nomeados de acordo com as árvores locais.

Destinados a pessoas mais abastadas, os chalés podem variar de R$500 a R$2.600, dependendo da temporada, que fazem jus ao preço proporcionando uma experiência única com a natureza. As minicasas São Jorge são construções do tipo loft e com uma visão espetacular das oliveiras, embora seja independente destas. Compactas, reúnem em poucos metros quadrados, uma cama queen e/ou de casal, um deck, uma minicozinha para comidas rápidas e um banheiro privativo.

As minicasas São Jorge são divididas em duas: a minicasa Arbequina e a minicasa Maria da Fé. Já o chalé da montanha opta pela simplicidade, com pequenos chalés que gozam das montanhas locais. Oferece café da manhã e uma bela paisagem, ideal para passeios no campo. Realmente, quem visita Cunha dificilmente fica em um só dia.

Os casarões antigos povoam a Cidade de Cunha e neles habitaram pessoas ilustres e hoje são estabelecimentos, como é o caso do casarão de Osmar Felipe que foi transformado na prefeitura local. O centro da cidade de Cunha é onde se concentram a maior parte dos casarões antigos e, por conseguinte, parte da história da região.

O mercado Municipal e a igreja matriz de Nossa Senhora da Conceição são exemplos de casarões antigos e que foram tombados devido a sua importância histórica. Conhecer os casarões de Cunha é desvendar o passado.

Cidade serrana e com uma paisagem única, Cunha oferece-nos formosas cachoeiras e um Parque rico em biodiversidade preservada, o Parque Estadual Serra do Mar, também um clima favorável às plantações de lavanda e a implementação de oliveiras.

Cidade belíssima que encantou o casal Rodolfo e Lilian Biasutti, responsáveis pela fazenda Aracatu, e encontrou ambiente propício para uma cervejaria, é o caso da cervejaria Wolkenburg. Um lugar de religiosidade viva, dada às suas igrejas, e de bastante cultura enraizada pelas lojas de artesanato, casarões antigos e mercado municipal e fortalecidas pela presença japonesa, graças ao forno noborigama.

Aproveite nossas dicas e não deixe de incluir em seu roteiro é agradável cidade de Cunha. Certamente você irá viver bons momentos na cidadezinha e aproveitar tudo de bom que a natureza tem para oferecer!